segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
O que não entendo
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Paciência.... ahh!
Não suporto esperar pela resposta da entrevista, nem pela resposta do teste que fiz, ou pelo contato dos tantos currículos enviados.
Sei que meto os pés pelas mãos, quando estou assim.
Estou cansada de esperar pelo fim de um processo de dois anos. Que já destruiu com a minha auto estima em tantos momentos, que abalou minha confiança em outros, que me faz sentir um trapo sem forças de continuar numa batalha já ganha.
Então porque não termina nunca?
Não suporto esperar o mês inteiro para saber se vou enfretar mais uma batalha de TPM ou se neste mês terei aquele presentinho lindo...
Não suporto esperar o tempo passar, estar aqui na plateia. E ponto.
Nem quero ter tanta paciência. 'quem sabe faz na hora, não espera acontecer"... Para mim quem sabe Faz a hora...
Quase tudo perfeito, e o imperfeito insiste em estar.
Fim?
Quando?
"Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara"....
E o mundo espera de nós um pouco mais de paciência,
e eu finjo não ter pressa, me recuso e vou na valsa....
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
A fórmula do amor
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Uma lágrima...
quarta-feira, 29 de julho de 2009

Você que entende todas as minhas falhas,
Reconhece meus erros e ainda assim me ama
Pra você que não tenho medos,
Que não tenho receios, nem meios termos.
Você que fez da indecisão uma escolha,
Da partida uma chegada
Do frio a distancia.
Você que aqueceu e coloriu meu mundo
Que não teve medo de ficar um pouco mais
Nem pressa demais
Pra você que me entrego num olhar bobo
Num afago louco
Num carinho sem fim
Você que fez de mim mulher
Que transformou o silencio em abraços
Que não me deixou, que brigou e ficou.
Você que agora ficara para sempre.
Você que guarda minha vida intricada na sua
Em você que descobri o sentido do amor
Você que fez da minha poesia música
Você que seduz com tua inocência,
Que me encanta a cada amanhecer
Que domina meus sonhos
Que me transporta
Que faz de meus sonhos infantis realidade romântica
É você
Você meu namorado, meu amigo, meu amante, meu cúmplice, confidente, minha força, meu abrigo e socorro, minha vida, meu marido.
sábado, 25 de julho de 2009
Sobre tudo e nada

Talvez feliz.
Com muito a dizer, e nada a querer ser dito.
Cansada, exausta e pronta para uma corridade fuga, se preciso...
O namorado longe, eu perdida no mundo que nem sei se existe.
A impaciência.
Os sonhos.
E os medos.
O passado, sempre a volta.
E os fantasmas atormentando o sono.
E você, e eu, e o futuro.
As metáforas.
As incógnitas.
E a escolha.
.....
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Quando o vento as leva...
E ainda a pergunta: qual é a medida certa do jornalismo?
Porque escrever as vezes se torna tão difícil? A gente pensa. A gente sabe o que pensa.
Mas, não. O papel não quer facilitar as coisas. As idéias surgem aos turbilhões. Não consigo ainda organiza-las. Fazer com que elas ganhem a graça necessária, a estrutura esperada, que digam o que precisa ser dito. Aquilo, que não consigo dizer.
É simples e não é. Basta o jeito certo. A medida certa. E essa é a pergunta que tira meu sono nas noites em que penso no que está por vir.
A chance veio de encontro a oportunidade. Mas, não. Não me sinto preparada o suficiente. E a incapacidade aflige.
Assumi-la também.
Namorado. Te quero por perto nos próximos 15 dias. Não me desconsidere, mesmo estando em estado permanente de TPM aguda. É só tua paz que me traz o sossego que necessito.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Mãezinha
Falta alguém pra reclamar, murmurar, fazer bagunça na pia...
O rádio amanheceu desligado e a televisão não foi lembrada, só o que quebra o frio é toque constante do telefone e os soluços contidos em todos os cantos.
Parece que já é um funeral, que talvez nem aconteça tão brevemente.
Mas, o clima é de luto pessoal.
De minha parte, sinto falta do abraço de lado, e de umas amigas perdidas que esqueceram de voltar.
A vida quando espreita a morte, traz sentido ao que o orgulho nos roubou.
Mas, vai explicar pra quem não sabe do que acontece....
Falta o exame, falta o laudo. Faltam certezas.
E no meu mundinho tudo parecia se encaixar.... a ideia do casamento sonhado, o emprego querido, a justiça quase feita.
E a vida dela, vem nos afetar.
A casa fica sem sentido, na falta daqueles passos arrastados pela cozinha.
Da voz na madrugada e das caras feias na chegada do namorado.
Pode ser provisório.
Mas, o infinito mora na incerteza.
Ontem a espera de uma única resposta eu dizia que ia enfartar até sexta-feira,
Agora a resposta parece poder esperar.
O que já não pode é a angústia de não saber se vou vê-la voltar...
Guardo muitas caras feias na memória, mas guardo uma canção..
"Mãezinha do céu,
eu não sei rezar,
só sei dizer que quero te amar"....
....
....
....
....
E agora, José?
terça-feira, 19 de maio de 2009
Metamorfose

segunda-feira, 11 de maio de 2009
Então, o meu lugar...

terça-feira, 17 de março de 2009
Teorias
Não sou por inteira, sou o que desconheço.
E tudo o que conheço e creio que sou é uma meia verdade.
São aulas que me tiram do real, talvez. A paixão antiga pelo que não entendo. A semiótica da vida. Sou um não lugar. Sem estado, sem rotina, sem permanência.
Me disseram que desenvolvi um transtorno de humor.
Mais um??
Sem amor por nada. Sem vida. Sem perspectivas. Vazia.
Consegui nestes meses perder a tudo. Perdi a mim.
Brevemente eu me encontrei, e uma vez mais abandonei.
Na dúvida, o que escolher?
Perdi o medo do desconhecido. Pela primeira vez desejo-me jogar a ele. Ou não desejo nada.
Sou contradição.
Sou meu avesso, quando não sou o que vês. Já não sou o que vejo.
Incomunicabilidade. Logo eu que sou palavras.
Me distorceram. E com tais guardo o que não quero.
Quero voltar. O que eu fiz?
Sou, por fim e desde o início, instabilidade.
terça-feira, 10 de março de 2009
Manhã
andava sem rumo.
Nos cabelos molhados
a brisa leve da manhã.
Ela ia à saída, buscando soluções.
Andando sem pensar, sentiu arrepios
o frio, o temor.
Lembrou-se do casaco esquecido nas mãos,
foi automático vestir-se.
E viu sumir entre o zíper,
o afago do colo antes a mostra pelo decote.
Ali, sempre assim tão menina e tão mulher.
Com passos seguros, sem saber onde ia.
Mais de uma vez parou.
Olhou, respirou, sentou e continuou.
Não sabia nem o que fazia por ali tão cedo.
Mas, agora observara - o sol ia longe, já estava acima dela.
Numa prece baixinha agradeceu pelo céu, pelas nuvens brancas e escassas.
Ouviu o som dos pássaros. Há quanto tempo não ouvia?
Tão rodeada e tão só.
Hoje havia alguém que a entendia, mas estranhamente isso a incomodava.
Havia se acostumado a estar só.
O frio que percoria-lhe o corpo, lembrava o quanto estava longe do que era.
Nem conformação, nem rebeldia. Nem nada.
Não sabia descrever o que sentia.
Limitava-se. E no limite - o sono.
E no sono, a vontade de abandonar-se.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Sem espantos

segunda-feira, 2 de março de 2009
Rosas e saudades...

"Quem me dará um ombro amigo
"Eu sei que de fato eu fui feliz!"
Obrigada por cada um de vocês fazerem parte do meu jardim, embora ainda não possa ter compartilhado com todos que eu gostaria.
Kisses!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Nem tão Schali, tampouco Maísa...
Nem sei direito como escrever, como explicar. Não dá.
É uma sensação tão fria, quanto a chuva que caiu há pouco. Estou gélida.
Insisto em ser a criatura que crê no amor, na palavra, no olhar, no compromisso não dito.
Insisto em ser sonho numa realidade crua. Onde não amam, não compreendem, nem mesmo se importam.
Se estou triste? Estive.
Não por um motivo, nem mesmo por um homem.
Mas, pela infelicidade de ter vivido (ou sobrevivido) a estes dias inúteis dessa semana enfadonha e sem graça. Quatro dias sem comer, três dias sem sair do quarto, de casa, do meu mundo (que por sinal mudou de endereço, e eu nem sei como achar).
Vi filme bonitinho, e não comi pipoca, e não tive abraço.
Ouvi música dor de cotovelo, sem colo.
Chorei, sem lágrimas.
E por fim desabafei, mas ainda sem palavras. Ao menos as palavras certas.
Eu li o Crônicas, Bruna. Estava tentando me encontrar por lá. Estava tentando te ler e descobrir uma fórmula mágica para colocar no papel o que desaprendi. Minha psicóloga foi viajar na hora em que mais preciso dela (sim, eu sei. Eu preciso dela toda semana, duas horas no mínimo...). Mas, esta semana foi pesada. A velha sensação que minha sanidade já foi para o espaço.
Hoje eu quis jogar o cachorro pela janela (foi porque ontem ele mijou na minha cama e no meu travesseiro, foi porque hoje ele comeu o almoço do Bernardo, porque ele rosnou e porque desde que o conheci não o suporto - um a mais para disputar atenções com o infeliz do meu genitor, que já não me permito mais denominar como pai).
Ontem eu quis me jogar da sacada, foi a falta de perspectiva, a falta de esperança no futuro, a falta da paciência, a ansiedade pelo ontem, o cansaço, o ócio (que me atormenta), a incredulidade, a ausência do verbo, e o sonho com o namorado que nem existe.
Eu já esbravejei e tive vontade de quebrar pratos, perder a educação e dar uma daquelas respostas bem mal-educadas e cínicas, eu já quis ser mocinha e uma perdida qualquer. Acho que esta é uma das interrogações que pairam sob minha viagem ao coração. Ser santa ou prostituta. Me permitir ao amor de uma hora com o cara lindo e maravilhoso cheirando a homem e viver do “formato mínimo” por momentos inesquecíveis ou ser a menininha certinha, mãe de família e cultivar a paixão tolinha de uma sentimental ao estilo de ‘Vestida para Casar’ pelo garotão boçal de 22 anos que parece caber direitinho nos meus sonhos de homem para casar, exceto pelo fato que ainda tem que virar homem.
Correr atrás ou esperar que ele morra de saudades (enquanto detono as minhas unhas, a minha jovialidade e meu amor próprio).
Minha deprê chegou a tal ponto que nem chocolate tive vontade de comer, nem sorvete e nem coca-cola. Por sinal apenas agora me dei conta disso. Foi grave?
Eu quero casa, trabalho integral, faculdade noturna, escolinha para o Bernardo, lavar roupas aos sábados e faxinar ouvindo minhas músicas preferidas, quero tomar chimarrão no final da tarde e rir, quero sair com a turma para aproveitar o sábado a noite.
Quero uma casa. Disco velho, não é mesmo? Assim, como dizer que quero me formar, quero casar, quero ter minha Júlia. Mas, definitivamente nada de cachorros e passarinhos. Acho lindo na casa dos outros, mas na minha não!. Nem plantas. Talvez daqui há uns 40 anos eu tenha paciência e trato com estas outras formas de vida, mas no meu presente: não!
Meninas, to indo finalmente para Balneário. To indo ser feliz! (você me inspirou Bruna...risos).
Lembrem-se: eu quero festa, eu quero praia, eu quero risos, Mc dessa vez não, quero cerveja, quero tudo o que até ontem eu não me permitia nem pensar pelas mais diversas desculpas. Por medo de crescer, por não me sentir adulta o suficiente, por ser mãe, por ser filha, por ser católica, ou seja lá pelo o que eu via de empecilho. Por estes nove dias eu quero ser feliz do avesso. Como nunca fui, como nunca me permiti.
Kisses babys!
“No ar que eu respiro eu sinto prazer de ser quem eu sou, de estar onde estou, agora só falta você... / Um belo dia eu resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer e me libertei daquela vida vulgar que eu levava estando junto com você/ eu sei que eu nasci,..../ fui andando sem pensar em mudar e sem ligar para o que me aconteceu / um belo dia vou lhe telefonar para dizer que aquele sonho cresceu.../”
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
E as borboletas...
Gosto da sensação de borboletas voando dentro de mim.
Fico com um sorriso bobo estampado na cara, um ar de quem encontrou seu lugar no mundo.
Às vezes passa, às vezes fica.
O importante ainda é sentir.
É ter essa esperança bobinha de dar as mãos, de sentir cheiros, de rir do nada e estar tão só e tão junto.
Gosto do esperar e do fazer acontecer.
Sou sim, talvez a "última romântica deste oceano", mas quero sê-la.
Quero amar sim, toda vez que o amor me acenar. Quero irromper as barreiras das lembranças que ficaram de que um dia eu sofri, porque sei que mereço amar.
Sabe, se for com você (sendo quem for você), que seja!
Seja assim, sempre. Me lembrando de estrelas e céus de Galileu, do que fiz e de quem sou.
Me lembrando que a minha história não termina agora, pois quando o meu sol voltar, minha janela estará aberta.
Eu estarei sempre aberta para as luzes desse amor que esperei tanto chegar...
E amanhã é um dia só para se eu ser feliz!
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Tolinha sentimental
Porque todas essas cócegas, me despertam a insegurança.
Não saber se tomas atitudes, ou se fica sendo mocinha de família.
Não sabe se espera, se foge, se podes se atirar.
Sim, complexa e perfeitinha sempre (complicada é pouco).
Perguntas para a Bruna: (hahaha)
"Quando um homem se define tímido e diz que não toma atitudes, o que ele espera de uma mulher"?
ou
"Quando um homem deixa claro interesse, mas não toma atitudes, fica evassivo. o que se passa pela cabeça? Ou o que deveriímos entender dessa atitude"?
=*
Sabes?
Aquela coceirinha que te faz rir do nada.
Aquele nome que ao ser dito ou ouvido te faz viajar?
E quando você o vê não sabe bem o que dizer, para onde sorrir, onde tocar?
Sabe aquela pessoa que te faz ir longe sem querer voltar?
Sabe aquela pessoa que rouba sua pressa?
Sabe aquele alguém com quem partilharias segredos de liquidificador?
Mas, é errado e você nem se importa mais com essa história do que é certo?
Você o vê, você sonha, e nem espera acontecer. Basta por estar ali, basta por sentir.
E isso te faz melhor. Te faz mais gente.
E você ri.
Se sente boba, adolescente, menininha mulher perdida e cheia de atitudes.
Você não sabe se vai, se fica. Se foge.
Você apenas sabe que dure quanto durar já esta na caixinha guardado.
E você lembra o quanto amar, é bom...
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Nem anjo, nem demônio

Algumas tantas.
O que para uma significa uma demonstração de afeto, carinho, paixão. Para a outra é obsessão.
Poesia é obsessão?
Atenção é obsessão?
Um e-mail falso, talvez seja. Colapso no desespero.
Não gosto de quem mente. Quem finge as repostas. Quem diz ser o que não é. O que se quer é capaz de ser/ compreender.
Eu quero justiça. E de alguma forma sei que hei de consegui-la. Te fazer sofrer por alguns momentos foi uma válvula de escape, sabes. Era devolver a dor ao remetente. Vê-lo se envolver com um alter ego. Vê-lo se iludir. Era devolver o que você me fez passar.
Já passou. Realmente não me importo mais com o que fazes e até desejos que seja feliz.
Gosto ainda te atormentar-lhe um pouco, isso sim, para lembrar não que eu existo, mas que temos uma vida em comum. É dele que não quero que esqueças. Do seu compromisso, da sua covardia.
Isso ainda sinto ser meu direito. Isso ainda posso. Sem culpas.
Ao contrário alegrias, de te ver assim... mostrando de vez sua burrice. Sua falta de noção.
Um alguém me disse que você está ancorado na minha vida. Não pode ser ao contrário, um dia as máscaras cairão e quero vê-lo face a face assumindo sua omissão, sua falta de hombridade, sua falta de caráter. E quem sabe nesse dia, meu ódio se dissipará.
Até lá quero te fazer sofrer.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Onde ele esta?
Não o encontrei num bar de esquina, no meio da caminhada, no caixa do supermercado, no livro que caiu no chão da biblioteca.
Ele não esta de branco, não tem o sorriso encantador,
Nem a música ainda tocou.
Onde estas afinal?
Cadê o mocinho, vilão, o principe, ladrão?
Quem vai sentir a mesma paixão, quem vai estar com a mão estendida, aberta ao abraço de entrega?
Ele vai existir afinal, em algum momento?
....
A mesma questão dos últimos tempos, mas ainda tão real..
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
A minha 'temporada das flores'...
Mas, é um dia em que me sinto bem. Hoje faço o que uma amiga querida me disse um dia: “mantenha o espírito de estréia”. E o hoje eu o tenho.
Amanhã é dia de estreia, portas abertas para uma vida nova que desconheço do inicio ao fim, mas que já não me dá medo.
Eu preciso ir, e me parece que posso.
Ganhei as férias que pedi, lá no meu íntimo.
Eu e meu filho por quatro dias. Só nós dois.
Depois desses dias, as malas e caixas, a mudança, a vida nova, que vou deixar em stand up para viajar ao lugar do coração.
Vou ser feliz, gente.
E nessa viagem reviverei meus melhores tempos, o abraço e o lar, os amigos que estão a espera, os amores não vividos. E sim, eu vou amar também.
Eu tenho o direito de amar. Eu adoro viver assim.
Hoje o sorriso antigo voltou. E não foi por causa disso ou daquilo, foi porque eu me redescobri e há muito eu não me julgava tão feliz.
Eu dormi a noite, eu escrevi a minha melhor matéria, eu ri, eu naveguei, eu não briguei, eu não preciso mais brigar.
Quando me descubro assim, quando me vejo no espelho quem sempre soube que era. Ah! Como não ser feliz? Como não esquecer os temporais, quando o sol entra pela minha janela.
Gente, mesmo que amanhã as tristezas voltem, saibam que hoje eu fui imensamente feliz.
Eu não tenho um amor a esperar, mas a minha temporada das flores, finalmente chegou!
Balneário.... me espere!
;)
“Que saudade agora me aguardem,Chegaram as tardes de sol a pino,Pelas ruas, flores e amigos,Me encontram vestindo meu melhor sorriso,Eu passei um tempo andando no escuro,Procurando não achar as respostas,Eu era a causa e a saída de tudo,E eu cavei como um túnel meu caminho de volta.
Eu te trago um milhão de presentes,Que eu achava que já tinha perdido,Mas estavam na mesma gaveta,Que o calor das pessoas e o amor pela vida...Me espera estou chegando com fome,Preparando o campo e a alma pra as flores,E quando ouvir alguém falar no meu nome,Eu te juro que pode acreditar nos rumores.
Depois do inverno a vida em cores”...
(Leoni)
E aprendi que...
Nada mais é relativo se for te fazer feliz, a não ser que me faça feliz, também.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Tempos de crise
Os valores estão em crise, há algum tempo.
A família não esta em crise, foi abolida.
Os sentimentos estão em crise, não sabem porque ainda existem.
A vida esta em crise, minha gente.
A queda na bolsa, e o sumiço do possível namorado.
A fratura da velha, e o colapso do coração do outro.
A mentira descoberta e a verdade encoberta.
A vida esta em crise e quase ninguém se percebe.
Esta em crise o tempo e a pilha. Eles brigaram ontem, o tempo disse que o relógio depende dele e a pilha discordou. Sem consenso a guerra se fez.
O pensamento esta em crise. Ele brigou com a televisão, ela venceu.
Eu estou em crise, me desarmando e desacreditando....
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Hã?
Medo do que já passou. Sim, o passado também traz insossêgos...
Medo de tudo que virá. É o eterno ir, querendo ficar.
Medo das pessoas.
Medo do que não sei.
Medo de quem somos.
Medo de estar assim.
Não me diga, que não é necessário. Você nunca esteve assim.
Eu amo tanto, e tenho medo.
Esse tempo que voou, você que cresceu e quem sou.
Eu não fiz promessas.
Nem sonhos mais eu me dei.
Tem um vazio tão grande aqui dentro, um buraco negro na minha imensidão.
Procuro o que não se pode encontrar...
Eu quero esquecer. E esquecer é lembrar.
Então me afasto. E tudo fica tão próximo e sangra...
Podes ver? Eu não...
Neste jogo, quem ganha, quem fica, quem sai de cena..
Quem se importa, quem finge não ver,
Nem faz diferença, como a pena e a cócega...
O que não foi dito...
Vou usar descaradamente o blog como diário. Sim, eu faço isso. Mas, de forma recatada por assim dizer.
Hoje não. Vou falar assim mesmo.
Quero um relógio de Hermione. Por quê? Pois, quero ler mais, quero ouvir mais, quero ver mais, quero escrever mais, quero trabalhar mais. E mesmo fazendo tudo isso que quero, preciso ter aquelas horinhas sagradas para o Bernardo, para lavar roupa, para não fazer nada, para dormir, para rir, para andar.
Mas, quero muito antes das horas sagradas, ler mais o G1, o Comunique-se, os blogs que não acesso mais, os livros que comecei, os que ainda nem comecei e quero desbravar. Eu preciso disso! Eu preciso me sentir viva. Eu preciso fazer coisas que me deem prazer. Tenho necessidade de viver a profissão que escolhi.
Vejo minhas amigas vivendo e eu estou aqui de plateia. E basta. Falta um ano e meio para receber o tão esperado, e batalhado – diga-se de passagem – canudo e vai ser como?
Oh céus! Quero mais, alguém entende isso? Eu quero mais! Chega de domingo em casa vendo sessão de cinema reprisada. Não posso mais sair de casa para trabalho, trabalho para casa, casa para psicóloga, psico para casa, casa e Bê, Bê e cama, cama e trabalho.
Meus sentidos tem necessidade demais, um motivo qualquer que me faça sorrir como antes. Fico apostando nas férias em BC como se elas fossem me dar gás para voltar e suportar tudo isso e sinceramente, acho que vai ser motivo para voltar e cair na mesma deprê de antes ao ver que aqui, não sou feliz. “Mas, Schali você tem que encarar, é só um ano e meio”. Oh céus! Que ano mais longo.
Eu quero mais.
Minha alma tem sede de mais.
Minha vida quer ser vivida.
Minhas mãos querem contar mais histórias.
Meu cérebro quer funcionar.
Meus lábios tem muito a contar e não são só melancolias.
Porque, mesmo que sejam, eu quero mudar.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
A vulgarização da palavra amor

Minha falta de hábito de dizer o que sinto sempre. Prefiro assim. Discordo de quem banaliza o mais especial dos sentimentos. Aliás, eu desacredito de que a maioria saiba amar. Eu desacredito de quem a cada pouco está amando.
Se desacredito de mim? Não! De jeito algum. Declarei amor três vezes ao sexo oposto. E há não mais que dez pessoas que fazem parte da minha vida.
Minha mãe, minha melhor mãe, mãe de coração. Porque sei mais que nunca, que ‘laços de sangue não nos tornam afetos’, como dizia minha escritora predileta, Lya Luft.
Meu filho, meu maior amor, sem precedentes. Nem em meus sonhos mais ousados, supus amar tanto alguém como o sinto pelo leãozinho. Minha melhor irmã, minha comadre, minha madrinha. Minhas amigas, cáries da alma (como uma delas afirmou há anos). Não são muitas. Muitas são as que admiro, as que sigo como exemplo, as que guardo carinho, entre outros sentimentos.
Mas, amar. Ah! Gente! Amar é muito mais. Amar, é se dividir, é ser você, sem medos, sem paradigmas, amar é compreensão e zelo, amar é não tolerar sempre, amar também é brigar. Amar é viver com alguém por um dia como se tivesse estado ali a vida toda. E amar é mais que nunca sentir isso todos os dias.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

domingo, 11 de janeiro de 2009
E tô voltando para casa...

Ao caminhar de volta para minha casa temporária me passava pela cabeça a letra de Lulu Santos “Me espera no portão, prá você ver, que eu to voltando pra casa...outra vez”. Sim.
Era esse canto que queria cantar. Era isso que queria dizer, gritar ao vento. Queria muito estar voltando pra casa. Pro colo, para o abrigo, para o aconchego do meu lar.
Queria ligar para cada amigo e repetir, “me espera, que eu to voltando”.
Queria mudar de caminho outra vez. Não posso.
Então vou deixando para depois o meu maior desejo. O de estar em casa.
E com isso sonho. Peço. Clamo. Com isso acordo e vivo na esperança de ver acontecer.
Quero voltar para casa. Com a alegria doce de uma criança, pulando, correndo de braços abertos para a vida que escolheu. A arte de ser criança e não precisar escolher.
E fazer da música, poesia da vida. Comparar o incomparável e ver em sonho o que é real. Confundindo mares. E ventos.
Só quero estar voltando para casa....
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
Para ser feliz

Em 2009 quero firmar minha religião e viver na minha família de dois. Em 2009 quero me recuperar dos medos, das faltas e simplesmente esquecer do que me faz mal. Não quero viver dos sofrimentos e nem me importar com o que me traz dor. Neste ano me proíbo de chorar por pouca coisa, neste ano vou ouvir mais música e ver menos televisão do que nos últimos meses. Vou continuar minhas aventurar literárias e quero fazer algo novo. Criar algo. Inventar. Para hoje quero hoje. Sem pressa, mas quero fazer a vida acontecer. Neste ano quero sorrir dos erros, meus e alheios. Quero me libertar das correntes do certo e errado. Aliás, quem diz o que é certo e errado? Ainda vou discutir sobre isso. Neste ano quero tempo para escrever tudo que penso. E neste ano mais que tudo quero trabalhar. Trabalhar muito, ver o tempo voar. E quero receber de braços abertos 2010, o ano que vou me formar. Neste ano quero que minha faculdade simplesmente exista. Neste ano vou publicar meus três artigos científicos e quero encaminhar meu projeto de Semiótica da Fotografia (junto com um grupo muito animado da Fac!), este ano será um ano de realizações.
Estamos proibidos de chorar saudades, estamos proibidos de chorar pelo incerto e completamente absolvida de culpas. Este ano, é o ano da felicidade.
Neste ano, eu admito na empresa da minha vida em cargo de confiança a doutora felicidade!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Sentir, é assim... é abraçar o mundo num único abraço...

Fico perdida no aonde. No lugar incerto do não ser.
Eu preciso amar, eu preciso sonhar. E só assim sei me ver.
Mesmo quando o amor me gera sofrimentos, sei que valeu por sentir.
Preciso respirar um ar mais denso. O ar do pensamento.
Estar aqui por estar. Ficar a espera de. Viver sem saber por quê, não dá.
Preciso de um impulso, um motivo.
Preciso deitar na cama e ter em que, em quem pensar. Preciso ter com quem sonhar e ao acordar recordar.
Ter um alguém a quem estender a mão, ter um alguém para ganhar um abraço. É a força da presença. É a força do ser dois em um. E preciso me sentir assim.
Só sei amar desse meu jeito. Jeito torto aos olhos do mundo. Jeito sem jeito para quem não sabe se entregar. Amar. Amar é crescer, é viver além de si. Eu quero ser além de mim.
Tenho necessidade de amar assim. Amar o suficiente para ver chegar minha Júlia. Amar o suficiente para ter casa e fazer comida. Amar, amar, amar, amar sempre.
E amar mesmo quando não houver porquês, amar quando ninguém mais entender.
Porque amar ensina, até mesmo a ouvir e compreender o que não se fala.
E a solidão, é a dádiva dos fracos, dos incapazes de se descobrirem feliz.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
E as fotos...
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Diversos motivos
Também vou chorar de alegria porque em breve vou a BC.
VOu chorar por ter que deixar o emprego que mais amei na minha vida.
Hoje vou chorar.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Um amigo...

Queria que minha ausência também trouxesse saudades e a mera lembrança fosse motivo de tornar um dia mais especial.
Queria que o outro amasse da mesma forma que me sinto capaz. Não que seja a forma correta, mas é intensa. E esse amar, pelo simples fato de existir, me torna mais contente.
Me ame um pouquinho mais. Se permita estar aqui ao meu lado e me permita te mostrar o quanto bem posso te fazer.
Eu posso te ouvir, eu posso te entender no silêncio, na lágrima e no sorriso. Meu amor por ti me faz sentir capaz de um tanto de coisas, que sem ti ficam sem sentidos. Me perco no vazio da falta desse sentir. Deixa teu amor ficar em mim. Ficar cravado, como marca de uma vida mais feliz.
Deixa meu amor te lembrar que na vida tudo tem cura, me deixa acreditar que este amor é real e pode ser, pode ficar um pouquinho mais em nós.
Permite meu sonho de ser vida, permite meu amor a lhe dar vida, força, sossego e paz.
Quando te amo, sou menos humana, me sinto mais perto do caminho que queria seguir. Teu amor me torna gente e te amar me faz crer que posso pintar o sete, o que for.
Vamos dividir mais sorrisos, mais segredos, mais receitas de bem-estar. Vamos dividir mais vida, vamos nos dividir e ver o que acontece.
Não vamos temer o fim da estrada, me mostras uma saída lateral. Juntos vamos mais longe. Se permita amar a verdade e a mim.
Me deixa ser meu melhor, porque só a ti posso mostrar a força que há em mim.
Apenas para ti me descubro assim, contigo a solidão não existe mesmo quando durmo e acordo sozinha. Contigo minha perspectiva é de ser feliz.
Me dá seu ombro, mais um beijo e me coloca para dormir ao som da sua voz...
Você é mais que um anjo aqui.
.....
Meu futuro

sábado, 3 de janeiro de 2009
