segunda-feira, 31 de dezembro de 2007






Um ótimo Ano Novo!




Com direito a sorrisos de sobra, tristezas apenas para equilibrar, amor para alegrar os dias, paz para nos tornar mais humanos e sonhos para que jamais desistamos de continuar nesta jornada fabulosa, que apelidamos de vida!




Um brinde as melhores emoções!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007




Ah, porque você nem sabe o bem e mal que me faz.
A revelia que fez por aqui e o quanto de impressão sua, ainda deixas.
Sei que ao te ver nos encontros ao entardecer já não sinto o coração a palpitar.
Você que na verdade não sabe quantas palavras trocadas permanecem pedindo vida entre nós.

Ah, você não sabe quantas 16 horas viajei até você e te consertei para mim.
Você esquece que é a mim que dizes o que sentes e se desculpas pela demora.
Você finge e disfarça, enquanto componho novas páginas de nossa história.
E não adianta ser diferente, só o teu sexo me satisfaz.

E não quero ser diferente, nem deixar de fazer de você um pouco mais em minha mente.
Fugaz? Você.
Mas, o tempo insiste em ser perspicaz...
Você é tênue adorador de mil mulheres, investe em passatempos para alimentar este ego sem limites.
Você que é merecedor de meu amor incondicional, me faz feridas e me torna fera atrás da caça.

E com todo mal que me traz, adormece os anseios de liberdade para tornar-me escrava de suas vontades.
Você que permanece vencedor de nossas brigas mudas.
Você que remove minha melhor parte. Você que me rouba a cada amanhecer.

Sim. É a você que guardo o melhor de mim.
É para você que continuo a investir no sumo amor.
E é por você que me mantenho forte fortaleza, impedindo a entrada de novas borboletas no jardim de meu coração.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Reflexões sobre o "Homem real"


Uma amiga ao redigir suas conclusões sobre a existência de “homens reais” e não perfeitos, como nós mulheres gostaríamos, remexeu em sentimentos inquietantes que insistem em pulsar em mim. Então lá vai:

Sim. Concordo só existem homens reais, como só existem mulheres reais. Exigimos algo que nem nós somos capazes de oferecer. Somos tão imperfeitas, quanto eles podem ser.
Daí quando eles nos conquistam sentem liberdade de ser quem são, desejo que nós também devíamos sentir. Ainda creio que o segredo para uma relação duradoura seja isso: cada um ser livre para se expressar como é. Cada um se sentir você mesmo, sentir que não precisa agradar em tempo integral.
Mais do que isso, temos que ser responsáveis por nossa própria felicidade. E o que acontece quando iniciamos um relacionamento? Esperamos que o outro nos faça feliz e se por acaso em algum momento não o conseguir, pronto! Lá estamos nós em prantos criando mil teorias de conspiração a respeito.

Porém há outro ponto importante: há os homens que erram por natureza e há os que erram por experiência de vida.
Os que erram por natureza são os homens genótipos. Os “erros imperdoáveis” que cometem derivam de sua essência, não tem como ser diferente. Como dizia a Talita, eles arrotam, soltam gases e por aí vai.
Quanto ao segundo modelo ou espécie, chamamos de homens fenótipos, eles foram influenciados em grande parte pela criação e pela sociedade; daí onde havia uma tendência a ser se transformou nessas criaturas abomináveis que amamos.
E eis onde mora nosso verdadeiro problema: família. Se quisermos que homens sejam cavalheiros, saibam se comportar em um jantar, enviem flores, lembrem de aniversário e se comportem como os príncipes que merecemos, somos nós mulheres que temos que criar estes hábitos neles.
Sim! Não os transformaremos quando grandes, mas sim enquanto estiverem à mercê de nossas orientações. Como?
Somos mulheres, mães, ou ora seremos mães. E é esta a ocasião apropriada para transformá-los.

De minha parte, prometo contribuir. Meu filho aprenderá a ser um verdadeiro príncipe.

Bem, vocês não usufruíram, mas as próximas a nascer...


Para acessar o texto que deu origem a este:
http://amordecaixinha.blogspot.com/

terça-feira, 6 de novembro de 2007


Doce Condenação.

Culpada. A vida assim o declarou.
Assim todos aclamaram. Sábia decisão que o meritíssimo Tempo tomou.
Foi condenada pelo resto dos dias que viver. Até a morte pagará pelos seus atos, na reclusão de sua solidão. Toda casa virou cela. Toda pedra virou grade. Todos viraram seu carcereiro. Limitou-se a tomar sol duas vezes por dia, e esperar que ele a abandonasse também ao entardecer. Limitou-se a aceitar. A calar.

Tinha um cúmplice, mas ele fugira e ninguém se importou em ir atrás. “Deixe que chegará a hora dele”, disseram. A dela eram todas as horas. Para ela não havia perdão.
Impune, foi feita a justiça, da dor calou em nome da honra que não sabia se tinha e sentiu-se aliviada. Quem sabe dali uns 20 anos poderia ir passear nos fins de semana. Quem sabe até conseguisse uma liberdade provisória, não saberia ainda ao certo.
Calou-se. Acatou a ordem do Supremo Tribunal da Sociedade Perdida, foi levada para a ilha dos Hipócritas Convencidos e até esqueceu-se do cúmplice e ainda se apiedou dele.
Convenceu-se que fez a coisa certa da forma errada e que não merecia perdão.




“Será que é tempo que lhe falta pra perceber?
Será que ainda temos esse tempo pra perder?”

(Lenine)


segunda-feira, 5 de novembro de 2007




Tem um tempo para cada coisa. E há muitas coisas para um só tempo.
Sim, no momento há coisas demais para pouquíssimo tempo.
Então recordo de Lenine “será que temos esse tempo pra perder”??
Se o possuo ou não, certeza tenho que não o domino. Que muito ele me foge ao piscar, ao pensar.
Tempo. Ah! Quantos foram os tempos que se foram. Esvaíram-se. Fugiram. Me esqueceram. De tempo em tempo que tenho, dos tempos que não quis ter e do tempo que ainda terei. Sim, de todos, este tempo presente é o melhor. O desenho e refaço conforme meu desejo. E as vezes esqueço-me de apagar algumas falhas.
O tempo não passa de acordo com os ponteiros do relógio; o tempo não fica mais impresso nas folhas do calendário. E não permanece o tempo que julgo suficiente.
E para quê afinal o quero?
Quero tempo para reescrever minha saga (e considerem literalmente este termo), tempo para viver os sorrisos que ainda estão guardados, tempo para lembrar saudosamente todos os momentos que tornam o tempo passado tão perfeito.
Quero tempo suficiente para olhar para trás e perceber que não sofri tanto quanto pensei. Que não foi difícil tanto quanto pareceu, que não amei tanto quanto imaginei e que sim, fiz tudo o que julguei melhor para mim e para quem estava a minha volta dependendo de minhas escolhas.
E se ainda quero mais tempo? Talvez não, talvez sim. Por hora vou “fingindo paciência” , porque “a vida não pára”.
Ah... e ela é “tão rara”! E é perfeita em sua singularidade.




quarta-feira, 31 de outubro de 2007



Estou sofrendo por um amor,
Amor de verão
Amor de poeta, amor de ilusão.
Um amor qualquer, amar assim é amar em vão.

Amor saudoso, amor cheio de intenções.
Amor que estremece ao som do verão.
Amor que esquenta e aquece,
Amor que atormenta e adormece.

Amor terno e tenaz.
Amor capaz de ultrapassar o tempo,
De perdoar o imperdoável
De esquecer as cicatrizes latejantes.

Amor de alma e verniz,
Amor de jardim, que esqueceu de ser cuidado.
Amor de menina, amor de mulher.
Amor ingênuo e exigente.

Amor, amor assim.
Amor intenso como os melhores contos,
Amor abrangente e exclusivo.
Amor sem fim.

Amando a mim, amando a ti, amando e perdendo.
Amando e aprendendo.
Amando e se esquecendo.
Amando e persistindo.

Amor.
Amor.
Amor,
Que acabará com os ventos do outono.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007


Devido ao nascimento de meu filho, Bernardo, as atualizações ficam suspensas nos meses de setembro e outubro. Por hora esta imagem diz mais que as palavras poderiam compor.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O dia não começou muito feliz. Resquícios da noite e novas brigas. Dependência. Algo que me irrita e chega a machucar. Planejei muitas coisas e vi tudo acontecer diferente do esperado, do que era meu desejo. Necessidade de escrever, de expressar sentimentos evasivos.

Não são mais medos, vontades reprimidas algumas vezes. Aquela possibilidade do “tentar”, já não me seduz.Guardo na lembrança seu olhar, embora desejasse esquecer. A ausência de seu sorriso que abre novas lacunas e rompe com o que me faz forte.

Sim. Falo de tudo o que vi ontem, dos momentos que não gostaria de ter compartilhado. Das vezes que gostaria de ter fugido, muitas mesmo me omitido mais.
Falo do novo desejo de expulsá-lo de minha vida e do medo que a insensibilidade me causa. Falo da fraqueza que diante de ti ainda sinto. E do desânimo que causas. Então, seria mais fácil negar sua existência, mantendo-o preso apenas em fantasias. Retirando-o gentilmente de minha realidade.

Hoje concordo com você. Solidão é uma dádiva. Aprendi a conviver comigo e me tornei amante destas noites; Faço farra com as dores que provei e embriaguei-me de restos de lembranças que ficaram em copos semi-vazios de ternura.

Mutilei os corpos destroçados pelo cansaço que estavam perdidos o caminho e comprei flores na madrugada para decorar a sala da casa numero zero que me deste. Lavei a alma com frases soltas de músicas que desconheço a autoria, mas que continham a melodia de sua voz.

Não cheguei a lugar algum. Não soube provar do arrependimento que deveria fazer parte. E continuei a acreditar que este fel é o que adoça e torna real, apesar de árduo, o amor que nos coroou. O amor que não nos uniu. O amor que me cativou. O amor que não o envolveu. O amor que se prendeu ao meu ventre. E o amor que lhe abriu as chaves da prisão do cárcere de minha vida.

sábado, 18 de agosto de 2007

O amor mudou de face. Ganhou nova máscara, novas vontades. Por vezes sorri com o riso da criança, outras com os olhos do palhaço. Às vezes cheira talco, por vezes apenas suor. Depende do formato. O que conheço agora é simples, é o formato mínimo do amor. Não sente o perfume da flor nova, veste-se de ar. Respira trôpego, renasce no descanso lívido da menina.

Nem lembro-me mais do amor perfeitinho, a vida de cada um se transformando na mescla do nós. Não lembro direito quando foi a última vez que acreditei nele. Não me recordo do momento em que ouvi aquele famoso sininho tocar e na hora preciosa em que entregava-me a este mesmo amor também não tocou nossa canção.

Então, será que ainda não fui apresentada ao sentimento que move a criação ou será que ele não existe fora dos contos literários?
Ao decorrer dos anos desde o primeiro selinho inocente até a hora marcada para o nascimento da mulher e em meio algumas decepções percebo que ainda não senti essa entrega total do outro.

A face do amor tornou-se confusa a principio, hoje está mais clara. Amor em seu formato mínimo, amor estridente, avassalador... não importa! Basta que seja amor.
E o meu transformou-me. De menina para mulher, de mulher à mãe. Do esquecimento à eterna lembrança.

A tranqüilidade bate a porta e aviso que hoje pode entrar. Adentre meu coração se possível e minha sem medo.
Hoje quero calma, azul e mar. Sono e cama. Silêncio e palavra.
Hoje você ainda importa, faz uma diferença enorme em nossas vidas, mas hoje não o quero aqui. Por hoje quero paz, ontem foi tumultuado demais e não quero ver minhas expectativas sendo jogadas fora pelo seu olhar egoísta.
Hoje quero cantar apenas uma canção de ninar, além apenas o barulho da chuva e sentir apenas um corpo se mexendo. Hoje quero ser apenas dois e não mais três. Hoje quero somente estar aqui, sem correr atrás do tempo, sem lutar pelo futuro. Viver por hoje.
E amanhã quando um a mais já estiver aqui, amanhã quando a noite não me permitir dormir pelo novo som que estarei a embalar, amanhã quando novas preocupações se tornarem dores; bem, então, amanhã deixo você se aproximar uma vez mais...
Matéria-prima de almas


Palavra. O novo segredo da vida. Tê-las, como usá-las, silenciá-las. Amo as palavras. É o sentido do comunicar.
Amo mais as palavras mudas, as palavras lacunas que são expressas de forma diferente, alheia a compreensão dos tolos. Amo as palavras passadas, as que falam de forma sutil, que não necessitam ser ouvidas. Amo as palavras ditas. Amo aquelas que ainda não foram escritas. O que seria de mim poeta sem a combinação das letras? Amo as palavras trocadas, as palavras irmãs e as antagônicas. Amo o mundo que elas nos trazem. O mar que me permitem mergulhar; mar de sanidade da alma e da liberdade da voz.
Amo as palavras que se escondem ensinando-nos a pensar. Tenho paixão pelas palavras difíceis! Ah!! Essas sim.. essas me fazem suspirar! Sempre surpreendendo, dando novo significado ao que conheço e me apresentando ao desconhecido.
Amo tanto as palavras, como o Dr. Quejando o gerúndio, amo tanto quanto você a saudade. Amo a incerteza e a possibilidade que elas trazem. Amo-as por me fazerem mais humana, mais sensível e me tornarem menos tola.
Amo o discurso e as composições que elas tecem. Amo as palavras por serem passíveis de sentimento. Amo-as por me trazerem para tão perto de meus sonhos e levaram-me para tão longe de meus medos.
Amo o som que criam, o riso que provocam e o coração que atingem. Amo-as muito mais que aos gestos. Pois, estes são fáceis de serem esquecidos e elas sempre serão eternas!
Lembranças...

Sem querer guardo na lembrança cheiros, sons, olhares que só levam-me até você. Ninguém poderia reproduzi-los. Seu olhar mudando o pronome, seus olhos impedindo-me o riso e sua ironia. Perdi-me! Me perdi por pensar que não havia ganho.Por querer mais e de novo, por não bastar tê-lo uma vez. Perto ou distante, mas sempre aqui.
Fui embora e não sei voltar, já não me é permitido. Rumamos para caminhos diferentes e você insiste em permanecer; marcando novas cicatrizes e marcado com aquelas que desaparecem, de repente voltando.
Hoje uma delas doeu lembrando sua ausência, amanhã não deixarei que sejas notícia.

sábado, 31 de março de 2007

Tudo por nada. tudo por tão pouco. Quem lhe disse que quero estar assim?
Como estar assim e manter a calma? Como estar assim e não perder a alma?
Como faço para te ver aqui como antes? Reviver momentos a dois, risos e canções só nossas?
Como faço para esquecer as trocas, nem lembrar depois das seis?
Como faço para ser só, quando quero estar junto?
Complicado seguir mudando a estória, tentando não sentir, sem querer fugir de tudo que quis...
Egoísmo uma vez mais ou um sonho fugaz? Todas as sensações se tornaram remotas e o que é ser inteligente para você?
Vestir uma máscara lilás e olhar somente quando está escuro?
No fim não compreendo o objetivo de toda essa altivez, esse medo de deixar acontecer, essa mentira que crias buscando se esconder...
Quero apenas ser real. Você disse que era e eu tola acreditei. Não importa, então. Somos reais em mim. O que sobrar de você mando jogar fora.
(...)

sexta-feira, 16 de março de 2007

Começou com uma manhã fria quase como de inverno, foi aquecendo com o calor do sol de verão que demorou neste dia para acordar. Tudo era mero silêncio, que exista a paciência.
Os dias passavam lentamente e nada a faria sorrir de verdade, havia perdido o brilho motivador da menina que um dia resistiu ao tempo. Agora tinha que ser mulher. E era difícil sê-lo. Os sonhos tinham perdido o valor e na alma já não encontrava a mesma efervescência de outra hora. Tudo havia mudado.

Não era o caminho planejado para seguir, mas algo que impulsionava a ir e acreditar que havia um motivo de ser toda essa dor. Então, não desistiu. E todo dia quando esta vontade crescia, lembrava que era só por hoje e assim seguia...

Não era a maneira que tinha encontrado de ser feliz, não era o que chamava de felicidade, vivia mais de saudade. E então não vivia. Porque viver é seguir sem lembrar com dor, era ser a vida que nascia, o sorriso que enaltecia, o aroma da alegria que tinha vivido nos últimos meses e que agora transformara-se em recordações... que saudade que ficou. Os amigos, as faces que amava, as lágrimas da despedida e o mundo novo que se abria... um vento que pairava em sua medíocre vida.

Talvez uma visita a felicitasse, talvez uma música, uma foto... mas, tudo ainda resumia-se a lembranças, nada mais era realidade.

Assim, terminava breve e longa. Sem mais.



Dizer-te tudo que quero é pouco
Tentar explicar-te o que significa sentir é vão
Quero espalhar em seu jardim, o mel que inebria o sentido de todos os amantes.. quero que sintas o perfume que o tempo não desvance...
Quero dar-lhe a chance de saber o que é o amor,
Não quero matar saudades, quero sê-la em todos teus momentos..
Quero que penses, que respires, que vivas por este sentimento.. ilusório, irreal, platônico, em vão,.. mas não utópico!
Quero que venhas, e não partas;
Quero que estejas, e sinta-se livre;
Quero que corras, se for ao meu encontro;
Quero que sonhes, se for em meus braços;Quero que ames, se for a mim;
Se ainda for pouco e se imaginares que é egoísmo
Saibas que meu amor já cegou-se na solidão, contudo não enlouqueceu na escuridão!
Você me chama
E eu digo: me ama?
Você segue, finge que não ouve
Meu olhar te persegue, sem que minh'alma autorize..
Seu beijo em minha face, deixa o frescor da paixão acesa..
Acende desejos, incendeia o querer..

Você diz que não volta,
eu te espero..
Você diz que quer sem saber,
Eu nem digo nada..
Te jogo contra a parede, você vacila..
Te olho através do espelho,
O tempo me avisa que é hora de seguir

Você me pergunta se ficarei..
digo que fujo...
... se for com você...