segunda-feira, 5 de novembro de 2007




Tem um tempo para cada coisa. E há muitas coisas para um só tempo.
Sim, no momento há coisas demais para pouquíssimo tempo.
Então recordo de Lenine “será que temos esse tempo pra perder”??
Se o possuo ou não, certeza tenho que não o domino. Que muito ele me foge ao piscar, ao pensar.
Tempo. Ah! Quantos foram os tempos que se foram. Esvaíram-se. Fugiram. Me esqueceram. De tempo em tempo que tenho, dos tempos que não quis ter e do tempo que ainda terei. Sim, de todos, este tempo presente é o melhor. O desenho e refaço conforme meu desejo. E as vezes esqueço-me de apagar algumas falhas.
O tempo não passa de acordo com os ponteiros do relógio; o tempo não fica mais impresso nas folhas do calendário. E não permanece o tempo que julgo suficiente.
E para quê afinal o quero?
Quero tempo para reescrever minha saga (e considerem literalmente este termo), tempo para viver os sorrisos que ainda estão guardados, tempo para lembrar saudosamente todos os momentos que tornam o tempo passado tão perfeito.
Quero tempo suficiente para olhar para trás e perceber que não sofri tanto quanto pensei. Que não foi difícil tanto quanto pareceu, que não amei tanto quanto imaginei e que sim, fiz tudo o que julguei melhor para mim e para quem estava a minha volta dependendo de minhas escolhas.
E se ainda quero mais tempo? Talvez não, talvez sim. Por hora vou “fingindo paciência” , porque “a vida não pára”.
Ah... e ela é “tão rara”! E é perfeita em sua singularidade.




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