quinta-feira, 31 de julho de 2008

Entre tantas coisas acontecendo. Parece ainda assim que nada tenho a dizer.
Minhas impressões do novo mundo. Estou quase à Pocahontas.
Todo universo novo que abre as cortinas para o espatáculo e parece que cheguei no segundo ato.
Meio perdida. Gostando ainda assim.
Já fiz de um tudo. Briguei com o chuveiro a gás, quase pus fogo no apartamento na tentativa de cozinhar um bife de fígado, peguei ônibus sem saber onde ia parar, desci no ponto errado. Andei um tanto.
Ainda não me perdi na faculdade. Ainda não disse muitos "oi's".
Gostei mais de foto aqui. Fiquei boba com a biblioteca. Mais ainda com os banheiros. Sim, meu segundo amor.
Já viajei outras vezes, jantei com pessoas estranhas para mim. Já dormi tarde, acordei cedo. Comi uma caixa de bombons por ansisedade. Não lavei tanto as mãos.
Já deixei o Bê se sujar horrores, mas vale a pena pelo sorriso de felicidade que ele devolveu.
Já comprei presente de dia dos Pais. Nosso primeiro dia juntos.
Já disse o que pensei não dizer e guardei outras tantas palavras.
Sinto saudades além do que gostaria de alguém que não imaginava fazer tanta falta, esqueci outras que imaginei sofrer.
Chorei muito pouco. Não preciso verter lágrimas a esta altura. Estou contando os dias. Duas semana agora.
Os trigos já me lembram algo. Um s2 também. Aprendi que não devo dizer também. tsc...tsc...tsc...
Um s2 me lembra alguém.
Um sorriso.
Um abraço de lado.
Uma canção.
Uma letra.
Um conselho.
Boas lembranças de pessoas que amo muito.
A todos vocês minhas saudades quilométricas e saibam que tudo está perfeitamente bem!
=*

terça-feira, 15 de julho de 2008


Não é comum do Palavras publicar obra de outros autores, porém abrimos exceção e criamos o Tag: Amigos do Palavras.
Abaixo poesia de outro poeta, amigo de longa data:


Fada

Quão quisera eu, minha amada;
Em tua doce presença, surpreender-me de tal jeito;
Quisera eu provar o mel do teu beijo,
Que num simples passe de mágica
Aquece o coração no peito;
És uma doce fada.

De todo jeito
Quero te amar
E no teu beijo
Vou viajar.

Provar do teu doce beijo;
Deleitar-me em tua pura beleza;
Te amar assim é loucura ao extremo,
Loucura, doce loucura que minh'alma almeja

Por todo jeito
Vou te amar
E em teu beijo
Me deleitar

Amada, doce encantada
Doce alada, pousa em minha alma
És com certeza uma fada.

Autor: Caio Vinicius Ourique Loureiro

segunda-feira, 14 de julho de 2008


Parte de una canción - Si nada valgo sin tu amor (Juanes):

"Cuando el tiempo pasa
Y nos hacemos viejos
Nos empieza a parecer
Que pesan más los daños
Que los mismos años
Al final...

Y es que vale más
Un año tardio
Que un siglo vacío amor
Y es que vale más
Tener bien llenito el corazón
Por eso yo quiero
Que en mi mente siempre
Tu cariño esté bien fuerte
Aunque estemos lejos
O aunque estemos cerca
Del final

Ven amor...
Me siento débil
Cuando estoy sin ti
Y me hago fuerte
Cuando estás aqui
Sin ti yo ya no se que es vivir
Mi vida es hundura sin tu luz
Quiero pasar
Más tiempo junto a ti
Recuperar las noches
Que perdi
Vencer el miedo inmenso
De morir y ser eterno junto a ti..."

Vale la pena escuchar!
http://br.youtube.com/watch?v=oMQ2hBGg0C0

!El corazón que canta a veces a decir lo que esas palabras no se explica!

Fugi da idéia de partilhar os sentimentos de hoje. Embora, haja uma necessidade maior de escrever sobre.
Provei no último mês mais de uma vez da sensação de estar sem sensação alguma. Não saber dizer o que sinto a respeito de algumas experiências.
Estive pensando na retrospectiva desse semestre.
Me fechei para um balanço interior.

Em outra hora assumi compromissos por teimosia, sem muita certeza de que daria realmente conta de tudo a que me comprometia. Mas, por me conhecer acreditando que faria o impossível para não retroceder. Que semestre foi esse!
Loucura total.
Cinco disciplinas na faculdade, três das quais foi estressante cursar.
Trabalho novo, uma carga enorme de trabalho e responsabilidade que nem queria muito ter que assumir. Embora, convencida que era o melhor. E mais do que isso eu precisava desse emprego.
Filho doente inúmeras vezes. Caos familiar por tantas coisas a fazer.
Briguei com tanta gente, por tantos motivos.
Não baixei a cabeça. Muitas vezes por orgulho. Mais do que certezas de razão.

Vivi tanto, que em outras horas tive medo.
Me permiti a coisas que se imaginei, nunca assumi.
Mudei de planos. Me obriguei a abandonar sonhos.
Tive que mexer na estrutura.
E por fim está na hora da mudança.
Admito, tenho medo.
Medo das escolhas erradas, de não saber chorar.
De bater de frente com o inimigo.
E ele não é quem pensam.

Quis tanto tudo isso que vai acontecer, e agora receio.
Espero não ter errado. Espero não errar.
Olho para trás e fico feliz de ver que consegui.
Aprovei em todas as disciplinas, o Bernardo hoje está bem. Estamos juntos. Vamos mudar.
Tenho amigos que são sem dúvida a família que escolhi.
Me fazem melhor, me tão força. Seguram as pontas junto comigo. Riem, choram. Abraçam.
Me entendem e puxam a orelha quando necessário também.
São de verdade.

Assumir.
Ooohhh palavrinha difícil!
Esquecer.
Mais ainda.

De tudo que houve restam poucas coisas. Muitas pessoas.
Muitos amores. Maiores que tanta coisa.
Vale saber que até aqui sobrevivemos, há quase um ano. Vingamos.
E haja o que houver, persistiremos.
Sem saber ao certo quando, tenho certeza de que ficaremos bem.

E que venham outras dores!
Risos.

domingo, 13 de julho de 2008


Ontem não olhei o ocaso, fiz coisas diferentes do planejado.
Aconteceram outras esperadas.
Tomei uma atitude nova. Me senti bem assim.

Ah! Tive uma decepção. Só para equilibrar a felicidade.
Estou contando o tempo.
Começou a chegar um ar frio.
Não por medo, por ansiedade sim.
Será uma semana de grandes emoções. De grandes mudanças. E acredito que vou ser feliz.

Acabei outras coisas que sentia inacabadas. E me sinto bem agora.
Fechei túmulos. Pelas minhas contas fechei a todos. Agora deu. Acabou.
Senti menos e mais. Depende do quê.

Não vou ouvir algumas coisas que gosto. Sei que vai ser melhor.
Ontem me senti outra, a oficial. Engraçado isso também.
Descobri que o conceito de respeito é relativo.
De caráter também.
Não me deixou muito contente isso, mas beijei a minha realidade.

Beijei mais.
Abracei menos.
Sorri o necessário.
Percebi pessoas, que como dizia um amigo, são prá lá de desnecessárias.
Atitudes que reprovo. Muitas. Não por preconceito, por me julgar incapaz de cometê-las.

Saudades de algumas coisas. Mas, sem melancolia.
O dia de hoje foi feliz. Almoço entre amigos do s2 e da alma.
Conversas que demorarei para ter novamente, com tanto tempo, tão cheia de detalhes, de presença.
Coração aberto ao novo. Como conselho, em espírito de estréia!

Eu e o Bernardo estivemos bem. Rimos, ele mais do que eu sempre. Acreditem! Risos.
Brincadeiras, graças, au au, imagens inpagáveis. Momentos singulares e especiais.
Mc Shake e batata frita, faltaram pessoas.... mas, com o Bê foi tão bom ainda assim!
Muitos abraços, dedicações de amor, do homem mais importante na minha vida: o meu pequeno príncipe! Leãzinho que ensinou-me Espatodea.

Um domingo que quero que se repita. Não igual, mas assim. Tranquilo, calmo, harmônico e familiar. Com a família que formei.
E amo mais hoje. Me sinto menos culpada. Me sinto mais leve.

E sinto que amanhã vai ser tão bom. Amanhã é um dia a menos da vida velha. Um dia a mais para a chegada da vida nova.

Assim! Simples. Sem dor. Com sorrisos de sobra!

sábado, 12 de julho de 2008

E hoje quero olhar o ocaso.
Quero olhar sem pensar no que pode lembrar-me.
Sem temer o que posso sentir.

Ao olhar tentar descobrir outros desenhos. Encontrar antigos também.
Quero encontrar as respostas que não estão no chão.
Quero olhar e esquecer alguns sonhos. Inventar novos.

Pensar ao acaso em tudo que não fiz e no que fiz demais.
Em quem mereceu e em quem não.
Olhar o ocaso de olhos fechados. Ver o que ninguém diz.

E talvez nem pensar.
Um céu sem poesias de Galileu.

....
A sorte está no encontro do que se deseja e na possibilidade de ter.
Na igualdade entre querer e realizar.
Entre o pesar e o se arrepender.
Sorte é estar e ir.
É ficar e não se ferir.
É acreditar e não ver.
É amar o que se tem. Querer o que se consquista.
Fotografar o momento.
Jogar no baú.
E limpar o mofo de vez em quando.
; )

sexta-feira, 11 de julho de 2008


Algum tempo que eu não ouvia uma voz.
Primeira vez que tive a sensação que algo não está incabado, mesmo sem ao certo saber se está acabado.
Uma tarde interessante. Uma tarde normal.

Um desapego.
Uma consideração.
Um inicio e mais um fim.

Uma semana.
Seis meses.
Um ano.

O tempo que fecha ciclos.
A vida que recomeça.
Os sonhos que insistem em existir.

Um beijo de despedida.
Um abraço de lado.
Vários beijos.
Alguns sorrisos.
Outras lágrimas.

A certeza de que haja o que tiver havido, fui feliz.
E talvez, porque não, fomos.

=)

quinta-feira, 10 de julho de 2008


Ainda vou descobrir porque as pessoas julgam as outras por tolas.
Acreditam piamente que sabem mentir.
Meu radar normalmente não erra. Eu erro algumas vezes. Finjo não ver o alerta.

Fiquei um bom tempo sem acreditar em tudo e nada. De repente resolvi jogar contra a realidade e sabia logicamente dos riscos.
Não me arrependo. Me fere sim o fato de me julgarem assim tão tola. Tão ingênua.

Não preciso dizer mais. Coisas assim não devem ser ditas.
Fico feliz por ser cedo. Podia ser pior. Sempre pode.
Quem sabe volto a acreditar no nada. Ele me parece menos vazio.

segunda-feira, 7 de julho de 2008


Ontem foi um dia ímpar. Melhor, ontem foi um dia primo.
Sem igual e indivísivel. Me permiti a outras coisas. Agi diferente do normal, do esperado também.
Ontem me importei menos com os outros. E aprendi muito. Vivi mais.
Ontem disse sim a quem diria não. E descobri que é bom.
Ontem ri vários. Não tive medos.

Ontem olhei as estrelas, ontem me contaram coisas sobre elas. Falaram de constelações.
Vi um céu diferente. Não cheguei a ver a Via Láctea, mas passamos pertinho.
Ontem ganhei um beijo. Embora, tive outros tantos roubados. E ri mais uma vez.
Ontem descobri um novo jeito de passar o domingo. Um jeito que não vai mais haver, que foi bom ter existido.

Ontem me permiti a um "boa noite", ganhei um também.
Disse até um bom dia. E ganhei um alguém s2.
Descobri que esqueci coisas que são importantes e estão empoeiradas. Vou limpá-las hoje.
Eu ri. Nós rimos. Ri sem vergonha de sorrir. Fui eu sem perceber. Sem pensar em ser.

Senti um coração existir em um caminhar de mãos, entendi alguém por isso.
Um alguém que nem merece ser entendido. Continuo persistindo em entender mesmo assim.
E sempre é bom.
Nem sempre me faz rir. Às vezes choro. Ainda assim, tenho sido feliz.

Voltando a ontem, confundi histórias e personagens. Paguei papel de burra, descobri que as vezes é bom ser também.
Nem imaginei escrever sobre isso. Me faz bem, no entanto.
E mais uma vez terminou em riso.

E só para não esquecer, copiei da internet e vou imprimir para decorar, já que não aprendi:

Acre – Rio Branco
Alagoas – Maceió
Amapá – Macapá
Amazonas – Manaus
Bahia – Salvador
Ceará – Fortaleza
Distrito Federal – Brasília
Espírito Santo – Vitória
Goiás – Goiânia
Maranhão – São Luís
Mato Grosso – Cuiabá
Mato Grosso do Sul – Campo Grande
Minas Gerais – Belo Horizonte
Pará – Belém
Paraíba – João Pessoa
Paraná – Curitiba
Pernambuco – Recife
Piauí – Teresina
Roraima – Boa Vista
Rondônia – Porto Velho
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte – Natal
Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Santa Catarina – Florianópolis
São Paulo – São Paulo
Sergipe – Aracaju
Tocantins – Palmas

Acho que dessa vez não irei esquecer...
Risos. Sempre.

sábado, 5 de julho de 2008








Faz tempo que não escrevo para o Bernardo. Esse post é dedicado ao Bê:

Com imagens, porque sempre nos dizem mais do que palavras e assim ele entende. Sei que gosta! E sorri!
Amo meu leãozinhoo! Paixão da minha vida, meu riso e meu pranto, mais doce que chocolate!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Fiquei com raiva, me senti frustrada.
Não gosto de não também. Não gosto e ponto. Me sinto no direito de fazer birra quando erram comigo. Não por imaturidade, e sim por não saber lidar com a decepção.

Vontade amarga de chorar. Esqueci como se faz.
Esbravejei, falei pelos cotovelos, ri porque senti necessidade de fingir a solidão.
E ao escrever minha alma se acalmou.
Direi não. Não também.

Aprendi a não esquecer quando me machucam de alguma forma.
Aprendi a passar por cima de algumas situações sem dó.
Aprendi a ser um tanto de tudo que não queria.

E a culpa.... a culpa foi sua.

E hoje fez sol.

quinta-feira, 3 de julho de 2008




O que lhe parece factual agora, pode ser jornal de cachorro amanhã!