sábado, 31 de março de 2007

Tudo por nada. tudo por tão pouco. Quem lhe disse que quero estar assim?
Como estar assim e manter a calma? Como estar assim e não perder a alma?
Como faço para te ver aqui como antes? Reviver momentos a dois, risos e canções só nossas?
Como faço para esquecer as trocas, nem lembrar depois das seis?
Como faço para ser só, quando quero estar junto?
Complicado seguir mudando a estória, tentando não sentir, sem querer fugir de tudo que quis...
Egoísmo uma vez mais ou um sonho fugaz? Todas as sensações se tornaram remotas e o que é ser inteligente para você?
Vestir uma máscara lilás e olhar somente quando está escuro?
No fim não compreendo o objetivo de toda essa altivez, esse medo de deixar acontecer, essa mentira que crias buscando se esconder...
Quero apenas ser real. Você disse que era e eu tola acreditei. Não importa, então. Somos reais em mim. O que sobrar de você mando jogar fora.
(...)

sexta-feira, 16 de março de 2007

Começou com uma manhã fria quase como de inverno, foi aquecendo com o calor do sol de verão que demorou neste dia para acordar. Tudo era mero silêncio, que exista a paciência.
Os dias passavam lentamente e nada a faria sorrir de verdade, havia perdido o brilho motivador da menina que um dia resistiu ao tempo. Agora tinha que ser mulher. E era difícil sê-lo. Os sonhos tinham perdido o valor e na alma já não encontrava a mesma efervescência de outra hora. Tudo havia mudado.

Não era o caminho planejado para seguir, mas algo que impulsionava a ir e acreditar que havia um motivo de ser toda essa dor. Então, não desistiu. E todo dia quando esta vontade crescia, lembrava que era só por hoje e assim seguia...

Não era a maneira que tinha encontrado de ser feliz, não era o que chamava de felicidade, vivia mais de saudade. E então não vivia. Porque viver é seguir sem lembrar com dor, era ser a vida que nascia, o sorriso que enaltecia, o aroma da alegria que tinha vivido nos últimos meses e que agora transformara-se em recordações... que saudade que ficou. Os amigos, as faces que amava, as lágrimas da despedida e o mundo novo que se abria... um vento que pairava em sua medíocre vida.

Talvez uma visita a felicitasse, talvez uma música, uma foto... mas, tudo ainda resumia-se a lembranças, nada mais era realidade.

Assim, terminava breve e longa. Sem mais.



Dizer-te tudo que quero é pouco
Tentar explicar-te o que significa sentir é vão
Quero espalhar em seu jardim, o mel que inebria o sentido de todos os amantes.. quero que sintas o perfume que o tempo não desvance...
Quero dar-lhe a chance de saber o que é o amor,
Não quero matar saudades, quero sê-la em todos teus momentos..
Quero que penses, que respires, que vivas por este sentimento.. ilusório, irreal, platônico, em vão,.. mas não utópico!
Quero que venhas, e não partas;
Quero que estejas, e sinta-se livre;
Quero que corras, se for ao meu encontro;
Quero que sonhes, se for em meus braços;Quero que ames, se for a mim;
Se ainda for pouco e se imaginares que é egoísmo
Saibas que meu amor já cegou-se na solidão, contudo não enlouqueceu na escuridão!
Você me chama
E eu digo: me ama?
Você segue, finge que não ouve
Meu olhar te persegue, sem que minh'alma autorize..
Seu beijo em minha face, deixa o frescor da paixão acesa..
Acende desejos, incendeia o querer..

Você diz que não volta,
eu te espero..
Você diz que quer sem saber,
Eu nem digo nada..
Te jogo contra a parede, você vacila..
Te olho através do espelho,
O tempo me avisa que é hora de seguir

Você me pergunta se ficarei..
digo que fujo...
... se for com você...