quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A vulgarização da palavra amor





Minha falta de hábito de dizer o que sinto sempre. Prefiro assim. Discordo de quem banaliza o mais especial dos sentimentos. Aliás, eu desacredito de que a maioria saiba amar. Eu desacredito de quem a cada pouco está amando.
Se desacredito de mim? Não! De jeito algum. Declarei amor três vezes ao sexo oposto. E há não mais que dez pessoas que fazem parte da minha vida.
Minha mãe, minha melhor mãe, mãe de coração. Porque sei mais que nunca, que ‘laços de sangue não nos tornam afetos’, como dizia minha escritora predileta, Lya Luft.
Meu filho, meu maior amor, sem precedentes. Nem em meus sonhos mais ousados, supus amar tanto alguém como o sinto pelo leãozinho. Minha melhor irmã, minha comadre, minha madrinha. Minhas amigas, cáries da alma (como uma delas afirmou há anos). Não são muitas. Muitas são as que admiro, as que sigo como exemplo, as que guardo carinho, entre outros sentimentos.
Mas, amar. Ah! Gente! Amar é muito mais. Amar, é se dividir, é ser você, sem medos, sem paradigmas, amar é compreensão e zelo, amar é não tolerar sempre, amar também é brigar. Amar é viver com alguém por um dia como se tivesse estado ali a vida toda. E amar é mais que nunca sentir isso todos os dias.


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Um comentário:

Marina Melz disse...

amar é adbicar do mais temido dos sentimentos: o medo. gosto de você e do seu jeito de guardar o sentimento e a palavra para os que merecem. beijo, brasileira! ;)