segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Descobri que sou mais uma faquiana. Demorei dois meses para descobrir isso, bem como saber o que significava. E assustada percebi que não só de nome, mas de atitude já tenho todos os traços que definem um bom faquiano: tomo café de máquina, discordo do DA, passo frio de manhã, reclamo das aulas, dos professores, da universidade, e claro da FAC. Estou desacreditada da instituição, aprendi a ser critica, tiro fotos mais ou menos (mas, já sei escolher as objetivas certas), escrevo melhor que nos dois anos e meio anteriores de vida acadêmica, falto mais aula que deveria, chego sempre atrasada, vejo a aula na véspera, leio os textos, debato em sala de aula, reclamo da falta de provas, mas exalto os 9 que ando tirando e sei de Comunicação muito mais que aprendi nos mesmos dois anos e meio.

Sabe, o que os faquianos não sabem? Que eles são os melhores acadêmicos de jornalismo que já conheci, não propriamente como pessoas (porque nem conheço a todos, o que não quer dizer que não possam ser também..) mas como profissionais. Têm conteúdo, não são superficiais. Sabem a que vieram e onde vão chegar. São modestos, julgam que sabem bem menos do que realmente entendem. Fazem o melhor jornal impresso acadêmico que já li: Pra ler (conteúdo factual, informativo e literário). Tem a melhor Vara também! (jornal varal com tose exata de ironicidade). São educados e são éticos como nunca vi igual em uma universidade. São pessoas maduras, do bem. Defeitos? Devem ter como pessoa. Uns até são colorados. Mas, são extraordinários colegas.

Verdade. Tinha esquecido desse detalhe: aprendi a falar colega. E mais do que isso compreendi o quanto estão certos ao empregar este termo. Amigos são raros. Colegas hoje devo ter uns 50, nas três turmas que faço aula. Mas, estou imensamente feliz de me ter tornado mais uma faquiana!

2 comentários:

Anônimo disse...

Que bom amiga. Tive uma turma assim na Unisul, éramos bem mais que colegas também, inclusive nos falamos até hoje pela internet -já estão se formando.

Tenho saudades do companheirismo, da união, da humildade que não encontrei, de modo geral, na nossa turma.

Sabe, a aula da Laura era sobre crônicas e de algum modo hojesurgiu o assunto sobre bodes. Ela disse que se nossa vida estiver ruim, basta colocar um bode lá. Tirar ele depois e ver como ela fica boa.

Fiquei imaginando como nossa turma poderia ser perfeita sem os seus bodes.

rsrsrrsrss

Beijos! Fico feliz em saber que as coisas estão dando certo pra você.

=)

Schali Loureiro disse...

heheheheh..to só pensando nos bodes e num bafão que tenho a compartilhar! haauhauahua