terça-feira, 23 de setembro de 2008





Desde que cheguei na FAC já ouvi coisas absurdas e inesperadas sobre o povo das artes. Briga no meio da aula que mobilizaram até a segurança, era um ato sendo encenado. Nossas janelas amanheceram pintadas com desenhos primários nesta segunda-feira. Coisa das artes. E assim vai...


Hoje pela manhã enquanto nosso professor começava a falar da base do Marketing - o composto dos quatro P’s, uma exclamação: “Olha que bicho!” “Eca! Que nojo! O que é aquilo? Olha professor!”.
E todos os olhares se encontravam na janela, eu que estava no outro lado da sala sem visão ao alcance do que ocorria, nem me despertou a curiosidade – ‘coisa do pessoal das artes’, pensei.


Qual não foi a minha surpresa quando ao apontarem a árvore avistei uma raposa, e como completou nosso professor: “e está grávida”. Sim! Em cima do telhado ao lado de nosso prédio e em direção a nossa janela por uma árvore que está entre as duas estruturas vinha a Dona raposa, linda, calma, sem se importar com os olhares curiosos que a espreitavam e foi descendo e foi se achegando. Bem, babaus a aula. Vamos ao intervalo.


Eu que antes divagava em pensamentos sobre tristezas, pude rir. A beleza daquela senhora grávida, a maneira como não se importou, a sua postura. Ah! Como me soou bela a natureza.
E quem dera pudesse passar pela vida, chamando tanta atenção sem me dar conta, sem me importar com os que me gostam, com os que não. Com os que concordam, com os que me julgam.
Ah! Dona raposa, que lição me deixaste!

2 comentários:

Unknown disse...

gostei da história e sua simplicidade...fiquei tentando imaginar a cena e principalmente a dona (tão sábia) raposa!
(=
bjos
saudades!

Anônimo disse...

Adorei o ângulo como você a enxergou e relacionou com a vida.

=)

Também queria me importar menos com a opinião alheia.Minha meta agora é tornar-me uma raposa, mas por enquanto, sem a parte do filhote!!!


hihihi

Abraços!