quinta-feira, 4 de setembro de 2008


De todas as formas que me descontrui...


Os lugares onde não existo.
As falas que não componho.

Uma ídéia boba. Uma sensação de nada e vazio.
Uma ligação errada do passado e do presente.
Pensamentos inapropriados a vida que se estabelece.

Dizer sem explicar, cantar sem ouvir.
Sorrir sem contorcer músculos.
Soluçar sem chorar.

A lágrima da rosa.
O vento na folha.
A praça vazia.

As desconstruções.
Os lugares não ocupados e por fim a impaciência comum.
As lembranças esquecidas e a falta do remorso.

Eis, um dia cinza.

Um comentário:

Unknown disse...

não gosto de dias cinzas, porque se corre o risco de tornar se preto. Não sei, mas descobri que a falta de remorso às vzs pode se tornar um problema, uma inconseqüência. Não sei exatamente do que isso se trata, mas tenho palpites. E coisas que acho que são certas, e que se me ouves (percebe) o passado quando conectado com o presente pode vir a ser mais incerto do que só uma lembrança (quer seja boa ou não). Mas sigamos, e aconselho-te "Não analisa não!" te amo, tá s2 poeta