terça-feira, 21 de novembro de 2006

Amor, meu...


Amor, meu pequeno rancor,
Não procuro muito, não peço nada além de uma canção..
Procuro por uma canção que fale de nós, torço as composições perco as rimas,
Te busco sem encontrar a mim, me amei param amar, me amei demais..
Você foi em rumo a outro mar,
Vem para mim.. antes que refaça as malas do meu coração..

Não peço mais que uma vez;
Pode ser a última.. o que esperas de mim?
Invenção... investida cruel... de vestido vermelho... no dia que sua luva não me vestiu por
[inteiro..

Não espero nem mesmo uma rosa, apenas sua mão.. me ajude a levantar cavalheiro Sr?
E eu aqui de “palhaça seguindo seus passos”...
Somente espero que você me alcance, logo eu que pensei em fugir;

Logo, eu que sempre acreditei que era utopia estar tão longe de si mesmo (a).
Liguei demais para as coisas que você não foi capaz de ouvir

Esqueci do que você me disse,
Desperdiçando a cada passo meu doce sonho de paixão, jogando água fria no meu verão.
Seu comportamento egoísta tomando decisões pelo “nós” que já não persiste.
Vão tempo que deixei em suas mãos, aquilo que não sabes cuidar.
Não vou dizer hoje meu basta, porque sei que se amanhã chegares de mansinho, com um nariz vermelho fazendo-me rir, já será um bom começo.

Começo para perder minha alma, eu ia indo muito bem
Mais fácil estando na parte de trás do muro, quem me mandou sair para passear?
Não quero te entender.. nem quero pensar em ser amor, carinho.

Amor semelhante ao seu, eu nunca tive. Amor que nunca existiu. Amor que nunca vai existir.
Amor que criei, mas bem disse que eu te recriei, não foi assim?

Quando você me disse: menina! Eu nem hesitei, doce menina dos seus olhos que quis ser.
Quando você disse:.. o que foi mesmo que você disse?
Bem, se eu começar a esquecer, descobrirei o caminho que me leva a sensatez.

Parabéns! Era você quem queria o controle, eu não pude acreditar.
Insensatez torna o amor real, de resto é ilusão, invenção de uma alma vazia.

Eu posso mastigar seu corpo e mente, mas você precisa me conceder essa dança.
No fim, fui apenas uma menina. A menina que não queria ser para você.
Fico perdida entre os ventos taciturnos, guardarei nesta noite meu vestido.

Vou permitir que o tempo me leve.. recuperei a chave que abre essa prisão...
Lembre-se apenas que sem meu amor, você sempre estará buscando.
Jamais encontrará!

...Você se atrasou demais...

Um comentário:

Anônimo disse...

Linda a poesia schaline...
Parabens...
acredito que pessoas como vc,
nascem com esse dom para escrever esses versos tão lindos, e que nos servem para refletirmos a nós mesmos!
CONTINUE SEMPRE ESCREVENDO ESSAS LINDAS POESIAS...SEMPRE QUE PUDER DAREI UMA PASSADINHA PARA LER SUAS NOVAS POESIAS...
MUITO SUCESSO PRA VOCÊ SCHALINE!

AUFWIEDERSEN!hehe...