segunda-feira, 14 de julho de 2008


Fugi da idéia de partilhar os sentimentos de hoje. Embora, haja uma necessidade maior de escrever sobre.
Provei no último mês mais de uma vez da sensação de estar sem sensação alguma. Não saber dizer o que sinto a respeito de algumas experiências.
Estive pensando na retrospectiva desse semestre.
Me fechei para um balanço interior.

Em outra hora assumi compromissos por teimosia, sem muita certeza de que daria realmente conta de tudo a que me comprometia. Mas, por me conhecer acreditando que faria o impossível para não retroceder. Que semestre foi esse!
Loucura total.
Cinco disciplinas na faculdade, três das quais foi estressante cursar.
Trabalho novo, uma carga enorme de trabalho e responsabilidade que nem queria muito ter que assumir. Embora, convencida que era o melhor. E mais do que isso eu precisava desse emprego.
Filho doente inúmeras vezes. Caos familiar por tantas coisas a fazer.
Briguei com tanta gente, por tantos motivos.
Não baixei a cabeça. Muitas vezes por orgulho. Mais do que certezas de razão.

Vivi tanto, que em outras horas tive medo.
Me permiti a coisas que se imaginei, nunca assumi.
Mudei de planos. Me obriguei a abandonar sonhos.
Tive que mexer na estrutura.
E por fim está na hora da mudança.
Admito, tenho medo.
Medo das escolhas erradas, de não saber chorar.
De bater de frente com o inimigo.
E ele não é quem pensam.

Quis tanto tudo isso que vai acontecer, e agora receio.
Espero não ter errado. Espero não errar.
Olho para trás e fico feliz de ver que consegui.
Aprovei em todas as disciplinas, o Bernardo hoje está bem. Estamos juntos. Vamos mudar.
Tenho amigos que são sem dúvida a família que escolhi.
Me fazem melhor, me tão força. Seguram as pontas junto comigo. Riem, choram. Abraçam.
Me entendem e puxam a orelha quando necessário também.
São de verdade.

Assumir.
Ooohhh palavrinha difícil!
Esquecer.
Mais ainda.

De tudo que houve restam poucas coisas. Muitas pessoas.
Muitos amores. Maiores que tanta coisa.
Vale saber que até aqui sobrevivemos, há quase um ano. Vingamos.
E haja o que houver, persistiremos.
Sem saber ao certo quando, tenho certeza de que ficaremos bem.

E que venham outras dores!
Risos.

2 comentários:

Unknown disse...

Sabe o que estou reparando que nem sempre o fim é um sinal de término, mas sim de recomeço. Amo essa sensação de sempre poder recomeçar e mudar tudo.Trocar os lugares as sensações e os sentimentos, pq ao renovar o que tem lá fora, mudamos o que fica aqui dentro.
Amei o fim, e acho que vc esqueceu de acrescentar o TO BE CONTINUED!
t amo por isso e tudo o mais...

Allyson Pallisser disse...

Ooi! (:
Obrigado pela vistinha lá,seeempre é bom fazer novas amizades e ter com quem conversar e poder nos ouvir, mesmo as vezes não sabendo que os mesmos estão ali nos observando. ;D
Sabe, Resolvi comentar neste teu post porquê acho que foi oquê mais me identifiquei, as vezes nos vemos presos a momentos e circunstâncias, e cada age de uma maneira diante dessas situações, mas muitas vezes tentamos arranjar algo para que esqueçamos dos problemas. Mais sei lá né? A vida é assim com a gente, e eis nos aqui para levantarmos novamente e dar a volta por cima, você se demonstrou forte pra mim, então é essa aí minha dica (que cara chato, mal me conhece quem vir dar lição de moral :P)Eu sei, eu sei, que é meio chato isso e tals, mais sei lá me deu vontade de "tentar" neim que seja o mííínimo possível ajudar, então é isso aí a vida continua e nossos pilares, os amigos estão aí pra ajudar a segurar nossas vidas.
BjããããoO e te cuida ;*