sábado, 21 de fevereiro de 2009

Nem tão Schali, tampouco Maísa...

Sim, to com problemas. Não vou apelar aos meus eternos ouvidos. Não vou nem chorar mágoas dessa vez. O silêncio me tem feito companhia nesta semana interminável.
Nem sei direito como escrever, como explicar. Não dá.
É uma sensação tão fria, quanto a chuva que caiu há pouco. Estou gélida.
Insisto em ser a criatura que crê no amor, na palavra, no olhar, no compromisso não dito.
Insisto em ser sonho numa realidade crua. Onde não amam, não compreendem, nem mesmo se importam.
Se estou triste? Estive.
Não por um motivo, nem mesmo por um homem.
Mas, pela infelicidade de ter vivido (ou sobrevivido) a estes dias inúteis dessa semana enfadonha e sem graça. Quatro dias sem comer, três dias sem sair do quarto, de casa, do meu mundo (que por sinal mudou de endereço, e eu nem sei como achar).
Vi filme bonitinho, e não comi pipoca, e não tive abraço.
Ouvi música dor de cotovelo, sem colo.
Chorei, sem lágrimas.
E por fim desabafei, mas ainda sem palavras. Ao menos as palavras certas.
Eu li o Crônicas, Bruna. Estava tentando me encontrar por lá. Estava tentando te ler e descobrir uma fórmula mágica para colocar no papel o que desaprendi. Minha psicóloga foi viajar na hora em que mais preciso dela (sim, eu sei. Eu preciso dela toda semana, duas horas no mínimo...). Mas, esta semana foi pesada. A velha sensação que minha sanidade já foi para o espaço.
Hoje eu quis jogar o cachorro pela janela (foi porque ontem ele mijou na minha cama e no meu travesseiro, foi porque hoje ele comeu o almoço do Bernardo, porque ele rosnou e porque desde que o conheci não o suporto - um a mais para disputar atenções com o infeliz do meu genitor, que já não me permito mais denominar como pai).
Ontem eu quis me jogar da sacada, foi a falta de perspectiva, a falta de esperança no futuro, a falta da paciência, a ansiedade pelo ontem, o cansaço, o ócio (que me atormenta), a incredulidade, a ausência do verbo, e o sonho com o namorado que nem existe.
Eu já esbravejei e tive vontade de quebrar pratos, perder a educação e dar uma daquelas respostas bem mal-educadas e cínicas, eu já quis ser mocinha e uma perdida qualquer. Acho que esta é uma das interrogações que pairam sob minha viagem ao coração. Ser santa ou prostituta. Me permitir ao amor de uma hora com o cara lindo e maravilhoso cheirando a homem e viver do “formato mínimo” por momentos inesquecíveis ou ser a menininha certinha, mãe de família e cultivar a paixão tolinha de uma sentimental ao estilo de ‘Vestida para Casar’ pelo garotão boçal de 22 anos que parece caber direitinho nos meus sonhos de homem para casar, exceto pelo fato que ainda tem que virar homem.
Correr atrás ou esperar que ele morra de saudades (enquanto detono as minhas unhas, a minha jovialidade e meu amor próprio).
Minha deprê chegou a tal ponto que nem chocolate tive vontade de comer, nem sorvete e nem coca-cola. Por sinal apenas agora me dei conta disso. Foi grave?
Eu quero casa, trabalho integral, faculdade noturna, escolinha para o Bernardo, lavar roupas aos sábados e faxinar ouvindo minhas músicas preferidas, quero tomar chimarrão no final da tarde e rir, quero sair com a turma para aproveitar o sábado a noite.
Quero uma casa. Disco velho, não é mesmo? Assim, como dizer que quero me formar, quero casar, quero ter minha Júlia. Mas, definitivamente nada de cachorros e passarinhos. Acho lindo na casa dos outros, mas na minha não!. Nem plantas. Talvez daqui há uns 40 anos eu tenha paciência e trato com estas outras formas de vida, mas no meu presente: não!

Meninas, to indo finalmente para Balneário. To indo ser feliz! (você me inspirou Bruna...risos).

Lembrem-se: eu quero festa, eu quero praia, eu quero risos, Mc dessa vez não, quero cerveja, quero tudo o que até ontem eu não me permitia nem pensar pelas mais diversas desculpas. Por medo de crescer, por não me sentir adulta o suficiente, por ser mãe, por ser filha, por ser católica, ou seja lá pelo o que eu via de empecilho. Por estes nove dias eu quero ser feliz do avesso. Como nunca fui, como nunca me permiti.

Kisses babys!




“No ar que eu respiro eu sinto prazer de ser quem eu sou, de estar onde estou, agora só falta você... / Um belo dia eu resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer e me libertei daquela vida vulgar que eu levava estando junto com você/ eu sei que eu nasci,..../ fui andando sem pensar em mudar e sem ligar para o que me aconteceu / um belo dia vou lhe telefonar para dizer que aquele sonho cresceu.../”

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

E as borboletas...

Não minto, eu quero sim.
Gosto da sensação de borboletas voando dentro de mim.
Fico com um sorriso bobo estampado na cara, um ar de quem encontrou seu lugar no mundo.
Às vezes passa, às vezes fica.
O importante ainda é sentir.

É ter essa esperança bobinha de dar as mãos, de sentir cheiros, de rir do nada e estar tão só e tão junto.
Gosto do esperar e do fazer acontecer.
Sou sim, talvez a "última romântica deste oceano", mas quero sê-la.
Quero amar sim, toda vez que o amor me acenar. Quero irromper as barreiras das lembranças que ficaram de que um dia eu sofri, porque sei que mereço amar.

Sabe, se for com você (sendo quem for você), que seja!
Seja assim, sempre. Me lembrando de estrelas e céus de Galileu, do que fiz e de quem sou.
Me lembrando que a minha história não termina agora, pois quando o meu sol voltar, minha janela estará aberta.

Eu estarei sempre aberta para as luzes desse amor que esperei tanto chegar...

E amanhã é um dia só para se eu ser feliz!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Tolinha sentimental

E assim, em menos de uma semana minhas borboletas não sabem se voam ou se ficam, acho que elas nem deveriam ter vindo.
Porque todas essas cócegas, me despertam a insegurança.
Não saber se tomas atitudes, ou se fica sendo mocinha de família.
Não sabe se espera, se foge, se podes se atirar.

Sim, complexa e perfeitinha sempre (complicada é pouco).

Perguntas para a Bruna: (hahaha)

"Quando um homem se define tímido e diz que não toma atitudes, o que ele espera de uma mulher"?
ou
"Quando um homem deixa claro interesse, mas não toma atitudes, fica evassivo. o que se passa pela cabeça? Ou o que deveriímos entender dessa atitude"?

=*

Sabes?

Sabe aquela sensação que faz cócegas?
Aquela coceirinha que te faz rir do nada.
Aquele nome que ao ser dito ou ouvido te faz viajar?

E quando você o vê não sabe bem o que dizer, para onde sorrir, onde tocar?
Sabe aquela pessoa que te faz ir longe sem querer voltar?
Sabe aquela pessoa que rouba sua pressa?

Sabe aquele alguém com quem partilharias segredos de liquidificador?
Mas, é errado e você nem se importa mais com essa história do que é certo?

Você o vê, você sonha, e nem espera acontecer. Basta por estar ali, basta por sentir.
E isso te faz melhor. Te faz mais gente.
E você ri.

Se sente boba, adolescente, menininha mulher perdida e cheia de atitudes.
Você não sabe se vai, se fica. Se foge.
Você apenas sabe que dure quanto durar já esta na caixinha guardado.

E você lembra o quanto amar, é bom...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009







Só posso dizer:

Borboletas no estômago!

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Nem anjo, nem demônio




As pessoas não se entendem.
Algumas tantas.
O que para uma significa uma demonstração de afeto, carinho, paixão. Para a outra é obsessão.
Poesia é obsessão?
Atenção é obsessão?
Um e-mail falso, talvez seja. Colapso no desespero.
Não gosto de quem mente. Quem finge as repostas. Quem diz ser o que não é. O que se quer é capaz de ser/ compreender.
Eu quero justiça. E de alguma forma sei que hei de consegui-la. Te fazer sofrer por alguns momentos foi uma válvula de escape, sabes. Era devolver a dor ao remetente. Vê-lo se envolver com um alter ego. Vê-lo se iludir. Era devolver o que você me fez passar.
Já passou. Realmente não me importo mais com o que fazes e até desejos que seja feliz.
Gosto ainda te atormentar-lhe um pouco, isso sim, para lembrar não que eu existo, mas que temos uma vida em comum. É dele que não quero que esqueças. Do seu compromisso, da sua covardia.
Isso ainda sinto ser meu direito. Isso ainda posso. Sem culpas.
Ao contrário alegrias, de te ver assim... mostrando de vez sua burrice. Sua falta de noção.
Um alguém me disse que você está ancorado na minha vida. Não pode ser ao contrário, um dia as máscaras cairão e quero vê-lo face a face assumindo sua omissão, sua falta de hombridade, sua falta de caráter. E quem sabe nesse dia, meu ódio se dissipará.
Até lá quero te fazer sofrer.