quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Ao novo Ano...

Simplificando:


FELIZ 20009!


Que este ano que está chegando nos faça feliz, nos torne mais humanos, mais poetas, mais amaveis, e nos guie para um caminho de alegrias!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Minha cartinha...


Isso mesmo Papai Noel, leia com atenção.
Minha cartinha é longa, cheia de emoções e curta talvez nas palavras.
Mas, sei que tudo que lhe peço exigirá muito de ti, então se nem tudo vier neste dia, eu aceito até ano que vêm sem o acréscimo de juros...
Eu quero que as pessoas sintam o Natal com menos tristezas.
Desejo mais abraços e sorrisos.
Quero menos comida na mesa da ceia e mais balões vermelhos pela casa, uma faixa de Feliz Natal e muito brigadeiro.
Quero Papai Noel entender melhor o mundo. E esperar só o real dele.
Quero sonhar mais e realizar também.
Papai...me manda a receita da felicidade? Uma xícara de amor, duas de descomplicação, 1/3 de quê mesmo? uhuuummm
Ah, não pode faltar doce. Doce de pessoas, doce de amigos, doce de família, doce de filho, doce de namorado (futuro, atual, passado, pretendente...não importa), doce de gente que amo.
Eu quero um beijo doce também e um telefonema com sabor de negresco!
Ah, Papai Noel não esquece das tintas? Quero pintar um mundo bem colorido.
Também preciso de um GPS, pra tver que posso razer para perto tudo o que me parece longe,
Quero um lago com cisnes e uma trilha sonora para compor cada momento da vida.
Papai Noel, me dá também um saquinho de paciência? A minha foi pro espaço este ano...
Ah...eu também preciso de saudades, elas temperam meu viver e me fazem menos humana, mais divina. Mais feliz...
Papai Noel, ensina as pessoas a rezarem? Não o Pai Nosso, nem nada assim. Apenas ensina-nos a conversar com o Pai Celestial?
Também me ensina ser mais amável e me explica um pouco sobre bondade? E sobre compreensão?
Ah..não diz que você tá sem tempo!! FAz assim, me deixa por último e daí fica até o dia clarear comigo aqui na frente da lareira sem fogo aceso, mas com todo o calor do meu espiríto natalino...
Papai Noel me põe pra dormir? Me canta aquela musiquinha que ia apresentar no fim de ano da primeira série? Hm...como era mesmo... você deve lembrar... era algo como.. "Em Belém nasceu Deus menino"...
Papai Noeeeelll! Eu esqueci! Pedi, pedi e não fiz o principal...temos que cantar "parabéns pra você".
Não Papai Noel, não é pra ti... É pro Menininho de Belém.. Ele está de aniver... e eu gosto tanto d'Ele, o Cara mais simpático, não? Ele mudou o mundo.
Ah...que pena, Ele ainda não conseguiu mudar meu mundo.
Então vamos fazer assim, só pra terminar...o senhor dá uma palavrinha com Ele antes vir me pede pra Ele me amar mesmo assim?
Ah...Papai Noel eu prometo que até ano que vêm torno minha lista mais simples...tipo um carrinho pro Bê, um sapato novo...essas coisas que as pessoas normais pedem...eu vou me esforçar.
Seu copo de leite está na parte de dentro da sacada, tá? (hehhe... afinal, eu não sou boba, quero vê-lo chegar....)

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

As coisas que não me interessam...

Queria minha vida num retrato. Ele provavelmente seria em p&b.
Sem cores, sem vida, estático. Um sorriso mudo. E nenhum clima de Natal.
A vida que sempre me pregou peças nunca foi tão insossa. Tão sem emoção. Ou tão dominado de maus momentos.
Antes o sorriso do pequeno me fazia feliz. Hoje nem isso me basta Nada anda sendo suficiente, porque o vazio está profundo demais.
Cadê meus amores? Onde foram parar todas as minhas paixões, que de repente tudo perdeu o valor?
A falta de fidelidade comigo mesma. A morte do físico. Do que resta.
Não é sobre coisas assim que quero escrever. Gostava mais de minhas queixas amorosas. E nem elas hoje existem.
Cadê você para me fazer sofrer? Prefiro morrer de amor. Do que por qualquer outra besteira emocional.
Vida tão doce quanto sal.
Vida tão clara como a noite.
Tão vida quanto a morte.
As coisas que não me interessam mais. A vida, o sol, a lua, a poesia, os amigos, os sonhos, as paixões, o contexto, as verdades, as
mentiras, o sabor, o momento....

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Fazendo arte...

Contar uma história é sempre fascinante. Nem sempre isso significa que seja simples. Eu digo mais, isso quase sempre é difícil.
Você tem um espaço sob medida e tem que filtrar seu conto a essa medida, você tira, você coloca, você explica. Pode virar uma confusão. Ou pode gerar emoção. Depende do olhar de quem conta. Depende do que leva em consideração.
Eu gosto das histórias que tem sabor de chocolate. O chocolate gera sensações. Não sou muito das que são como sorvete. São gostosas, valem a pena, mas são frias. Meus dias são de inverno e um chocolate sempre é mais prazeroso.
Contar histórias é reescrever destinos, momentos. Quando você fotografa imprime emoções. Mas a imagem, completa que é, fala por si. É a própria representação da realidade (com exceções), ou deveria ser.
O texto não. Eu posso dizer que com a chuva na fazenda da cidade ao lado morreram animais. Eu posso ir até lá e descobrir que uma família tinha apenas uma vaca e 10 galinhas que geravam o sustento da família e ainda tinham um cachorrinho que era o xodó do filho menor. E eles ficaram sem nenhum.
Gosto de viver um pouco das recordações alheias, é verdade. Posso enveredar por caminhos remotos da minha vidinha nova. Minha pouca idade não me permite vivenciar horrores, nem tantas paixões. Mas, ainda posso viver as da dona Maria, assim como as injustiças do seu Malaquias.
Contar histórias é sair do movimento de rotação do meu mundo. É viver momentos de translação no sol do outro.
E quem sabe um dia alguém ainda contará minhas histórias e outro alguém achara graça, ou despertará alguma lágrima de comoção?
Quando sua vida vira passado, ela vira minha notícia...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

E mais uma vez quase o fim,



Para mim os dias têm cores. O dia de hoje está azul acinzentado. Ele não é de todo triste, ele não é de todo alegre. A vida com suas não sensações que me perturbam.
A minha vida está na hora de tomar rumo e quero pintá-la. De preferência com todas as cores do arco-íris. É meu presente de Natal para mim.
Como vou conseguir tinta? Não sei.
Muitas coisas eu não sei. Mas, de todas as incertezas uma garantia: sei onde quero chegar. Não sei por que caminhos, ou de que forma.
Mas, meu presente inclui descobrir como. Assim, como ao abrir pela primeira vez uma caixinha musical, você não sabe a canção. Mas, sabe que algo tocará.
Eu quero uma borboleta e um avião rosa e grená. Eu quero ir para poder voltar.
Aliás, o que mais quero é voltar. Embora já entendi que para isso preciso ir um pouco mais. São dois anos. Quase um intercâmbio a procura do meu lugar.

Quando tudo terminar, quando os laços puderem se cortar, quando eu puder jogar ao alto o chapéu, quando eu estiver no meu lugar do coração. Não me importarão tantas coisas. Eu viverei mais de quem sou.
É fim de ano e sempre me prometo não prometer nada que não irei cumprir, para este ano que acaba não tinha metas, alcancei algumas coisas, para 2009 tenho ideais e agora sei que posso realizar.

Está chegando....

domingo, 14 de dezembro de 2008

A falta e o excesso

Para falar de tudo que não quero que seja dito.
Todas as vezes que me sinto assim busco tradução em composições prontas.
Hora precisei de uma música para levantar meu astral e até encontrei. O que não achei foi o conforto necessário, a sensação de compreensão que também buscava.
Hoje me redescobri em Lenine. Meio deprê, mas tão cheio de vida nessa minha morte..
A morte dos sonhos, das vontades, das verdades.
A morte do que não foi dito por medo de dizer.
O medo do não.
A falta da oração.
A morte do risco. O não querer tentar.
E quem me mata a alma num lampejo de desejo.
"Tô" sempre tentando vencer. Transformando dores num motivo a mais. E de repente a vontade se perdeu de mim.
Não sei ao certo se é culpa do tempo, do relógio sem pilha, do sol que nasce mais tarde nos dias de verão.
Não sei se é culpa do retrato que guardei, da falta de lógica que é o sentir.
Não sei.
Não sei se é culpa minha, ou se foi sua.
Não sei se a morte é passo para a vida.
Se é o começo do me perder e me ganhar.
Se é culpa do delete que dei sem querer.
Do sorriso que esqueci de fotografar.
Do carinho que não soube dar.
Daquele que não quis guardar.

Sei apenas que esta morte fria que acalenta.
Nem é assim tão ruim.
Uma sensação tão sem sensação...

A morte da saudade que me afoga, a morte que não quis matar.
A palavra que preciso junto ao abraço que deixei a meia légua.
Todo o amor que a vida leva, que a morte persegue e que só você não entende que é pra ti que preciso entregar.

E ah! Se ao menos você existisse como uma regra matemática.
Se fosses tão simples como uma metáfora.
Se fosses fácil de encontrar.

Se você ao menos existisse...

sábado, 6 de dezembro de 2008

No jardim,

Borboletas disparam pelo jardim em um vôo cântico e poético.
Do outro lado um alguém a espreita sorri com as mãos nos bolsos.
Um encanto com o que vejo, um encanto pelo que quero ver.
Uma borbeleta azul que voa em minha direção, um borbulhar de cócegas na alma que me faz sorrir.

E por tudo vale a pena se sentir assim?

...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Experiência nada sentimental




Sabe está batendo uma tristeza. Toda a primeira empolgação de trabalhar em um jornal foi embora.
Perdeu-se no ar. Evaporou. Meu texto não é o que foi um dia e a segurança me abandonou. Não ouvi elogios ainda e isso me deixa perdida sem saber se estou agradando ou não, sem saber se meus textos não entraram por serem ruins, menos relevante ou falta de espaço ou se foi por tudo isso em conjunto.
Gostei de duas matérias que escrevi, uma gostei muito, uma entrou. A outra gostei um tanto, ela não apareceu na edição de hoje. É a primeira vez que trabalho e não gosto tanto. É a primeira vez que me sinto desmotivada neste ambiente. É uma sensação estranha e incomoda.
Escolhi a profissão errada? Escrevo tão mal assim?
Ou é apenas o veículo errado? Ganhar bem ou trabalhar onde se é valorizada?
Admito que comecei a gostar do texto de TV, a primeira vez em três anos de academia que me sinto atraída por esta área, mas ainda não me sinto pronta para arriscar uma rejeição nesse meio.
Talvez eu não estivesse pronta nem para o jornal impresso. Realmente não sei. A criatividade se perdeu. O amor, a paixão, cadê? Que foi que me aconteceu?
Desacreditei? Oras, oras essa não sou eu.
Alguém pode dizer que escrevo bem?

“Antigas verdades viraram mentiras” (Leoni)