sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Enfim, elas chegaram!





PaLaVrAs de férias!



Pessoal, estamos partindo para uns dias de descanso (ou não...hehehe) e retornamos dentro de sete ou quinze dias.
Boas férias para todos!

Com certeza retornaremos com muitas estórias novas e outras sensações a compartilhar!


=)

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Teus olhos


"O que conta nos teus olhos menina,
é mais do que meus ouvidos
conseguem compreender... "

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ontem,




Ontem eu precisei um tanto de ti.
Em meus sonhos contava com seu abraço, com seu sorriso. Um afago qualquer.
Ontem eu até tentei lhe dizer, mas você pareceu não me ouvir...
Pareceu não entender.
Acho que muitas vezes você não compreende. É isso de viver num mundo seu demais, e eu no meu.
Sem sintonia. Sem garantia alguma.
Mas, ontem eu precisei de ti um tanto.

Era uma lágrima abafada e um corte na alma.
Um coração sem pulsos e um olhar que via e desconhecia.
Faz parte de mim, não sendo. Faz parte do estar aqui e permanecendo aí.

Tem gente no meio do caminho, mas ontem o abraço que precisei não estava por ali.
Faltou algum sorriso, faltou alguém. E poxa... ontem eu precisei um tanto de ti.
De tudo tive medo, medo desse estar só que onde eu não me cabia.

Ontem faltava um pouco do meu outro lado.
Ontem me faltou um beijo.
Um convite, uma consideração qualquer. Ontem eu não tinha nem coca-cola e chocolate.
Ganhei hoje um convite que não pude aceitar. Mas, admito que eu quis. Ando precisando de tudo que ontem você não pôde me dar.

Poxa..eram alguns minutos apenas.
Que eu precisei um tanto de ti.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Porque são vários fins




Não é frescura. Não é melodrama. Não é pensamento negativo. É apenas uma vontade.
Que me incomoda. Mas que está presente. Que vai e volta. E fica. Invade meu sono. Quer torná-lo maior.
É querer acabar com tudo que está errado. O mundo parece ficar melhor. Um a menos. Um que não fará falta. Ela voltou. Intensa demais. Mas, quem faz não diz. Pode ser. O que falta é coragem. Já pensei em mil possibilidades, mil formas. Mas, eu só quero mesmo é chorar. É derrubar a maldita máscara de forte que criei. Eu não sou forte. Eu não quero ser. Eu não sou mais compreensiva.
E sim, eu erro. Erro demais. E pior, quero continuar errando.
Gosto do erro. Gosto de onde erro. Eu não sei amar. Eu não sei viver essa vida, que pra mim soa medíocre. Nada aqui me faz feliz. Essa de hoje não é quem quero ser. Não sou assim. Sou tão mais. Já fui tão melhor.
To com saudades de mim. Saudades dos meus sonhos esquisitos, de querer escrever um livro. De estar cansada do trabalho, da faculdade, de ter um domingo muito meu.
Estou me boicotando. Quero destruir esta relação. Ela me faz mal. Não suporto ser assim. Quero ser mãe e não filha. Não quero ser sua filha. Quero cuidar da minha vida, da minha casa, da minha roupa, do meu lugar, do meu jardim. E não, eu não quero que você faça parte. Essa relação acaba comigo. Destrói o melhor de mim. Suga meu amor próprio e tudo agora desaba. Se eu te odeio? Não, de jeito algum. Eu amo você. O que odeio são suas atitudes para comigo, são suas omissões, as negligências, o tempo escasso, a falta de diálogo e excesso de esforços que faço. A conta estourou? Pergunte porquê. Foi pelas vezes que você não me ouviu e que tive que procurar outro ouvido, foi pelas vezes que fiquei sozinha tagarelando pro Bê, pra parede, pro teu cachorro. Chega! Quero férias de ti. Três meses sem te olhar, sem te ouvir, sem me magoar, sem disputar um minuto da sua atenção descomprometida. Sem tentar te ensinar a ser pai.
Não quero mais ser tua filha. Nunca mais nessa vida. Nem em outra. Nem no passado. Nem em sonho. Nem em pesadelo. Nem na morte que está a espreita.

Os absurdos que espero...




"Só sei desse jeito,
meu jeito,
torto,
do avesso,
mas só assim que sei amar..."

Orgulho bobo




Para contar algo que não é tão apropriado, mas que eu achei o máximo.
O Bê, o meu pequeno, quase que recém-nascido, mal saído de meu útero. Aquele menino que ainda dá passos incertos. Aquele menino do olhar sorridente. Do olhar de contente.
É esse menino mesmo que me fala sem dizer palavras. O menino que engatinha atrás de mim por onde vou me chamando de: mamãe. O menino que é meu bebê, mas que já não me deixa embalá-lo ao som de “mãezinha do céu”.
Ahh...o meu menininho já aprendeu a usar o banheiro. Sim, meu menino pequenino está se tornando um homenzinho.
E tive orgulho!
Foi meu orgulho mais bobo. Mas, me senti orgulhosa por ensiná-lo essa tarefa que todos
executam com tamanha normalidade. Mas, para ele, meu pequeno homem foi um evento. Com direito a aplausos e risos. E ele entendeu.
Entendeu que alcançou o primeiro sucesso.

...





"Porque existindo tantos outros,
insisto em querer o mesmo?"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

No amor que creio...

Será que o amor que acredito não existe? Esse amor de entrega, de cumplicidade. Não sei traduzir em palavras, em frase concretas e claras tudo que espero desse amor. O meu ‘cara certo’ apareceu duas vezes, mas nas duas seguimos caminhos diferentes. Haverá um terceiro? Ou quantos outros?

Amor que creio ele é entrega de um ao outro, todo dia. Ele é segurança e diálogo. Ele não tem vergonha, não faz reservas. Ele é carinhoso e sabe dizer não. Ele sabe dizer você está errado e sabe te elogiar quando acertas. O amor que creio te faz dois e não um. Ele te completa e te ensina. Sempre acrescenta, não existe para diminuir. Ele te acha linda de manhã cedo com os cabelos despenteados, mas te acha magnífica quando pronta para uma festa. Ele conversa contigo no silêncio de um olhar. E também respeita o dia que não podes ser tudo o que precisas. Ele entende que um dia você está bem e no outro é seu dia de mau humor, porque ele sabe que você é real.

Meu amor não quer viver um sonho. Não quer me tornar princesa de uma história perfeita com início, meio e fim. A minha história de amor desconhece o fim. Ela recomeça em cada amanhecer, e respira ao entardecer.
Meu amor almoça junto, canta junto, ri e chora. Ou simplesmente não faz nada. Meu amor verdadeiro gosta do que não suporto, mas respeita meu não gostar. Como também me ensina a provar, a arriscar.
Meu amor não briga, mas discute quando não concorda. Me ouve, eu o ouço e temos liberdade de chegar a conclusões diferentes. O amor que creio não se satisfaz com tua tristeza. Te ajuda a ser feliz, mesmo que isso não me faça completamente feliz. Ele me respeita os limites. Eu aos dele. É uma troca. Meu amor é feito de ceder, muito mais que doar.

Meu amor não se completa só nas semelhanças, mas na descoberta das diferenças. Meu amor cresce mais quando me falas a verdade, do que quando pintas a sua fala. Meu amor é feito de admiração. Amor para mim é admiração. Não posso amar alguém que não admire. Não posso amar alguém em quem não confie. Não posso amar alguém que não me traga segurança. Amor com excesso de ciúmes é cárie na alma.

O ciúmes que meu amor permite é só aquele para te deixar vermelho. É aquele que te faz olhar para mim de novo. É aquele que te faz pensar: és minha.

Meu amor sonha e realiza. Pensa e age. Meu amor se permite a dizer eu te amo, tanto quanto hoje não ‘tô’. Meu amor quer ter filhos, quer ter casa, mas sabe que é preciso esperar e construir. Meu amor respeita meu tempo. Meus medos. E me ensina a superá-los. Meu amor me diz o que preciso ouvir, desde que seja a verdade. Meu amor é amante, mas antes é meu amigo. O amor que creio nos torna cúmplices de todos os momentos, com ele não posso temer sonhar, nem acordar.

Meu amor faz o melhor sexo. Porque o faz com amor. Ele não tem pressa de chegar. Ele aceita só olhar. Mas, ele também entende se a noite posso estar sedenta. Sem pensar mal de mim, em nem uma e nem em outra situação. Para ele não preciso de dor de cabeça, não preciso pedir que vá com calma. Ele sabe o melhor jeito de me levar.

Meu amor entende o que penso, e o que não entende tem coragem de pedir explicação. Ele não tem medo do meu passado. E nem do nosso futuro. Meu amor é de certeza. Ele não continua buscando, porque acredita ter encontrado.

Será que esse amor tão cheio de entrelinhas é assim tão surreal? Só quero um amor simples. Um amor de verdade. Um amor que nos leve juntos a velha idade, um amor que quando as belezas nos abandonarem continue me olhando com a alegria do primeiro encontro. Um amor que entenda que amor nada tem a ver com a cor dos olhos, com o peso na balança, com o sorriso que sempre levo no rosto, com a voz que envolve. Um amor que compreenda que amor é menos. Que amor é amizade. Que amor é confiança. Que amor é querer estar junto. Que amor é feito de desejo. Do desejo de dar certo.
Que amor verdadeiro acontece de forma natural. Com o amor verdadeiro você não precisa de máscaras, de risos e caras e bocas. Com o amor verdadeiro você só precisa de paciência e tempo. Tempo para que a semente cresça nos dois, e paciência para cultivá-la. Com todos os ingredientes que ficaram nas sombras desta história.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Parceiro da hora errada


Nem vem me dizer que a hora certa é agora.
Não vem me fazer acreditar que tudo aconteceu sem querer.
Que na hora ainda vai mudar.
To querendo ser bem menos amiga que sou.
Mas, me conheço e sei que vou entrar neste jogo de cara lavada.
Enxugar lágrimas e deixar acontecer.
Então não vem me dizer que não sei do que estou falando.
Isso é tão comum para mim, você não é o primeiro.
Mas, quem me dera crer que és o último.